A oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) tem sido amplamente utilizada em pacientes com insuficiência respiratória grave causada pelo novo coronavírus (COVID-19). Nessas pessoas, o interstício pulmonar é ocupado por células e substâncias inflamatórias, o que prejudica as trocas gasosas e causa hipoxemia. O tratamento com ECMO consiste em impulsionar o sangue do enfermo através de uma cânula para uma membrana artificial capaz de oxigená-lo, que então está apto a retornar para o organismo. Objetivou-se identificar, em pacientes com insuficiência respiratória por COVID-19, se o tratamento ECMO comparado à terapêutica padrão proporciona melhoras no quadro clínico. Foi realizada, no mês de maio de 2021, uma revisão sistemática da literatura. A pesquisa foi realizada inicialmente em duas bases de dados: PubMed e BVS. Dos artigos resultantes, 7 foram selecionados por se encaixarem nos critérios de pesquisa. A partir da análise dos resultados, verificou-se que o tratamento com ECMO é capaz de reduzir a mortalidade dos pacientes que se encontram com insuficiência respiratória grave quando comparado aos outros tratamentos utilizados. Quando utilizado, esse recurso mostrou-se capaz de diminuir a quantidade de substâncias inflamatórias e a tempestade de citocinas, possibilitando, assim, a melhora no suprimento de oxigênio para os órgãos vitais e evitando lesões pulmonares decorrentes de danos mecânicos. Além disso, quando utilizada em conjunto com as medicações, mostrou redução da inflamação. Portanto, percebe-se que o ECMO é uma boa alternativa aos pacientes, porém não quando usado isoladamente. É necessário complementar o tratamento com medicações que aliviem os sintomas.