O semiárido brasileiro possui dentre suas características marcantes o enfrentamento de problemas socioeconômicos atrelados à combinação de sua elevada população, histórico de ações governamentais e fatores físico-climáticos que provocam a escassez de recursos hídricos, configurando um cenário de reduzido desenvolvimento na região. O Canal do Sertão, inserido em Alagoas na região nordeste do Brasil, é um empreendimento que visa desenvolver a fração semiárida deste estado elevando a sua disponibilidade hídrica, levando as águas do Rio São Francisco ao longo de 250 Km, tendo já a metade de sua extensão concluída. Assim, o presente trabalho analisa o desenvolvimento na região onde o canal já está em funcionamento, sob a ótica de um grupo de produtores locais. A pesquisa abrangeu 44 usuários do canal em seis municípios, sendo as visitas a campo realizadas entre dezembro de 2016 e julho de 2018. Foram utilizados para a coleta de dados: questionários estruturados, entrevistas e conversas informais, bancos de dados oficiais e registros fotográficos. Os resultados mostram que o principal uso da água do canal é para a irrigação de lavouras, no entanto, a presença deste por si só não é suficiente para transformar efetivamente a realidade local, sendo vista ainda a predominância de pequenas áreas de plantio e baixos valores de renda obtidos pelos produtores em geral. Notou-se também a carência de políticas públicas efetivas voltadas a expansão da produção local, apontadas como imprescindíveis para que se possa maximizar o aproveitamento do potencial do canal enquanto provedor de desenvolvimento para a região.
Palavras-chave: Canal do Sertão. Desenvolvimento regional. Disponibilidade hídrica. Produção irrigada. Semiárido.
Na elaboração de um projeto estrutural de concreto armado, uma etapa muito importante é o cálculo das armaduras transversais em vigas, que têm como principal função combater os esforços de cisalhamento. A partir disso, o presente trabalho tem como objetivo realizar um estudo comparativo entre os modelos de cálculo I e II, dispostos na ABNT NBR 6118 (2014), que determina a armadura transversal de elementos em concreto armado. Para isso, fez-se esta análise para duas seções transversais, que foram submetidas às forças cortantes correspondentes a kN, kN e kN. Ademais, para o modelo de cálculo I, foi fixado o valor de θ = 45º e, para o modelo de cálculo II, o valor de θ variou de 30º a 45º. A partir disso, verificou-se que, de forma geral, em relação ao modelo de cálculo II, à medida que se aumenta o valor de θ, para a mesma intensidade de força solicitante de cálculo, o valor da área de aço para armadura transversal também aumenta. Ademais, o modelo II se mostrou mais econômico que o modelo I para fissuras com inclinação entre 30º e 35º, no entanto, para fissuras com inclinação igual a 45º, o modelo I se mostrou mais econômico.
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