Neuropathic pain is a chronic syndrome that is difficult to treat and often affects patients with leprosy. Recommended treatment includes the the use of analgesic drugs, codeine, tricyclic antidepressants, neuroleptics, anticonvulsants and thalidomide, but without consensus on uniform dose and fully satisfactory results. Objective: To analyze botulinum toxin type A (BoNT-A) effectiveness in treatment of chronic neuropathic pain in refractory leprous patients, as well as evaluate and compare the quality of life of patients before and after using the medication. Methods: We used a specific protocol including clinical, demographic, DN4 protocol, analogue scale (VAS), sensory evaluation and evaluation of the WHOQOL-BREF. Therapeutic intervention was performed with BOTOX® BTX-A 100U administered subcutaneously. Fifteen patients were evaluated on days 0, 10 and 60. Results: Patients on VAS showed pain between 5 and 10, in one case there was complete pain relief in 60 days, while others showed improvement in the first week with the return of symptoms with less intensity after this period. WHOQOL-BREF's domains Quality of Life and Physical to have a significant increase in QOL. Conclusion: BoNT-A proved to be a good therapeutic option in relieving pain with improved quality of life for these patients.
Objetivo: identificar o perfil clínico epidemiológico de pacientes submetidos a cirurgia de troca de valva mitral internados no hospital de referência em cardiologia durante o período de janeiro de 2018 a dezembro de 2020. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, observacional e retrospectivo, realizado em um hospital de referência cardiológica em Belém do Pará, com análise de dados secundários dos pacientes submetidos à cirurgia de troca de valva mitral no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2020. Foram analisados dados de 70 prontuários e traçado o perfil clínico e epidemiológico. Resultados: evidenciou-se a prevalência do sexo feminino, na faixa etária entre 28 a 50 anos, com baixa renda salarial e escolaridade. A principal causa de estenose mitral foi a degenerativa e a de insuficiência mitral foi o prolapso de valva. Quanto ao sinal clínico, o achado mais relevante foi a dispneia. Conclusão: Conclui-se desse modo que o quadro clínico apresentado pelos pacientes foi de insuficiência cardíaca e baixo débito cardíaco e que as comorbidades relacionadas as populações de estenose mitral e insuficiência mitral foram consideradas independentes, e, portanto, não específicas de um grupo determinado.
Introdução: A Febre Amarela (FA) é uma doença infecciosa febril aguda causada por vírus do gênero Flavivirus pertencente à família Flaviviridae e é considerada uma endemia no Brasil. Apesar da sua importância clínica e epidemiológica, há uma subnotificação do agravo devido o aparecimento subclínico inespecífico na maior parte dos pacientes, além de uma elevada mortalidade (quando os sintomas graves estão presentes). Dessa forma, esse estudo visa coletadar dados acerca da incidência e mortalidade da febre amarela no estado do Pará, a fim de gerar subsídios científicos que aumente a eficácia das políticas adotadas para seu combate. Metodologia: Os pesquisadores acessaram o sistema DATASUS para recolher os dados disponíveis sobre a incidência e mortalidade de Febre Amarela no Estado do Pará no período de 2010 à 2019. Resultados e discussão: No período analisado, verifica-se que a Febre Amarela apresenta números relativamente baixos na Região Norte (consequentemente no Pará), o que pode ter relação com a subnotificação presente nessas localidades. Conclusão: há a demonstração da suma importância de trabalhos que mapeiem o atual panorama epidemiológico das regiões, visando beneficiar o conhecimento tanto da população quanto dos serviços de saúde a respeito da realidade local, para que assim, possa haver melhor assistência à comunidade, principalmente da região Norte, que padece de serviços estratégicos de saúde.
Introdução: Considerada como problema de saúde pública, a tuberculose (TB) manifesta-se por meio do contato com gotículas. Desta forma, se relacionada a fatores hospitalares como o tempo de internação, exposição do paciente a sala com vários leitos e diferentes patologias respiratórias a contaminação pulmonar e extrapulmonar poderá ocorrer de forma mais acentuada. A doença afeta 10 milhões de pessoas anualmente, considerada como uma das principais causas mortalidade, devido a evasão dos pacientes de tratamentos propostos pela equipe de saúde, o que aumenta a possibilidade de respostas imunológicas graves. Pacientes hospitalizados possuem sintomas mais exacerbados como tosse produtiva e perda excessiva de peso. Objetivo: Descrever os fatores de riscos hospitalares relacionados à coinfecção por tuberculose. Material e métodos: Revisão da literatura na forma descritiva, com recorte temporal entre os 5 últimos anos. Coletando produções por meio das plataformas de bases PEDro, PubMed e Scielo, utilizando os Descritores em Saúde (DECS) em inglês Tuberculosis”, “Mycobacterium tuberculosis”, ”Hospitalization”, incluindo produções sistemáticas e ensaios clínicos randomizados, relacionados aos fatores de risco hospitalar que podem levar a um quadro de infecção por tuberculose. Resultado: Conforme as buscas, a saúde pública lida com uma grande barreira relacionada ao tratamento da TB como o tempo de internação, exposição dos pacientes a patologias respiratórias e a resistência da bactéria em relação aos medicamentos. Entretanto, notou-se que a resistência do paciente ao tratamento realizado para tuberculose também é considerado um fator importante para o aumento das taxas de mortalidade, no ambiente hospitalar o paciente poderá evoluir com outras comorbidades e o estado nutricional, o que dificulta a eficácia dos medicamentos. Portanto, os casos leves aos graves devem ser observados pelo sistema de saúde para identificar a eficácia do medicamento e o motivo que pode gerar sucesso ou não no tratamento, evitando novamente a infecção. Conclusão: Diante do exposto, evidencia-se que o sistema público de saúde ainda terá que investigar o que ocasiona essa resistência dos pacientes ao uso dos antibióticos. Entretanto, continuar proporcionando meios de tratamento que seja adequado a cada paciente e considerando a importância da vacinação, BCG que é oferecida pelo SUS.
Introdução: A tuberculose (TB), associada a infecção por micobactérias como os bacilos de Koch, não apresenta manifestações sintomáticas antes das primeiras 3 semanas de infecção. Após esse período sintomas como perda de peso acentuada, tosse com presença de inchaço nos gânglios e acometimento da região pulmonar começam a aparecer. Embora possua tratamento, administrado na comunidade pela equipe de saúde, a adesão dos pacientes tornou-se um problema de saúde pública, aumentando a mortalidade e morbidade dos pacientes se associado à administração irregular de fármacos para controle da infecção e a redução da condição imunológica do paciente por doenças oportunistas. Objetivos: Abordar as causas que podem levar ao desenvolvimento de tuberculose multirresistente associada a administração por fármacos. Material e métodos: Revisão da literatura de 2016 a 2021 com características descritivas, coletando produções por meio das bases de dados BVs e Scielo, com associação dos Descritores em Saúde (DECS) em inglês “Tuberculosis” e “Multi-drug resistant tuberculosis” e “Prevalence”. Resultados: Por meio das produções analisadas observou-se, o desenvolvimento em caráter resistente da tuberculose está relacionada a administração irregular de fármacos para combater infecções bacterianas, além das condições imunológicas do paciente, visto que indivíduos portadores do vírus da imunodeficiência adquirida (HIV/AIDS) possuem uma probabilidade maior de adquirir o bacilo resistente devido aos mecanismos de defesa imunológica debilitados por conta do tratamento da patologia. Ademais, pacientes com histórico hospitalar de tratamento de microbactérias ou de abandono do uso dos fármacos, são suscetíveis a desenvolverem a forma resistente da doença, devido ao contato prévio com os medicamentos e seu uso em dosagens incorretas. Esse mal-uso medicamentoso pode acarretar na seleção de cepas resistentes, deixando de ser eficaz ao tratamento inicial e contribuindo, assim, para a colonização e transmissão da sua forma resistente, reduzindo as chances de futuras intervenções. Conclusão: Dessa forma, percebe-se que a tuberculose multirresistente pode ser consequência do uso indevido de medicações que, associadas a fatores imunológicos, históricos patológicos, hospitalar e até mesmo fármacos bacteriostáticos, resultam no favorecimento da mutação do bacilo de Koch, selecionando cepas resistentes aos medicamentos utilizados no combate a TB.
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