Este artigo objetivou analisar a competitividade das exportações de carne de frango pelos principais players, incluindo o Brasil, e pela Polônia. Nesse sentido, utilizaram-se os Índices de Vantagem Comparativa Revelada e o de Vantagem Comparativa Revelada Simétrica para analisar a cadeia de produção da carne de frango exportada pelos principais produtores. Os dados de natureza secundária foram coletados na Food and Agriculture Organization (FAO), além do Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior (MDIC), no período de 2009 a 2016. Os resultados indicaram vantagem comparativa nas exportações brasileiras, em todo o período. Em relação aos Estados Unidos e à China, houve vantagem em dois anos, mas em momentos distintos, enquanto que, nos demais, houve desvantagem comparativa. O Brasil perdeu representatividade e vem diminuindo seus índices assim como os demais países, exceto a Tailândia, que vem melhorando seus índices mesmo com a crise, e a Polônia, que aumentou sua representatividade devido ao incentivo à produção e à conquista do produto pela alta qualidade empregada no processo produtivo.
Objetivou-se, neste artigo, analisar a evolução dos custos variáveis na cultura da soja, em uma propriedade localizada na região Noroeste do Rio Grande do Sul (RS), bem como comparar com as estimativas de custos fornecidas pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB). A pesquisa foi realizada através do banco de dados fornecidos pelo dono do estabelecimento agropecuário, considerando os registros de área plantada e insumos utilizados (fertilizantes, defensivos e sementes), permitindo calcular os custos variáveis nas safras 2005/2006 a 2017/2018. Entre os principais resultados, destaca-se que os custos variáveis aumentaram com a evolução das tecnologias produtivas empregadas na produção de soja, porém eles foram acompanhados pelo aumento da área plantada, da produtividade e do preço pago pela soja, aumentando a lucratividade do produtor rural. Os custos variáveis da propriedade analisada são similares às estimativas do Brasil para o Estado do Rio Grande do Sul, apresentadas pela CONAB, no decorrer dos anos.
No decorrer dos anos, a produção agrícola brasileira vem crescendo e se destacando, tanto nacional quanto internacionalmente, devido aos avanços tecnológicos e à demanda global por alimentos. O agronegócio brasileiro encontrase entre os principais players e produtores agroindustriais mundiais, sendo um dos maiores exportadores de soja, laranja, carnes bovina, suína e de aves. Sua produção e exportações geram empregos, renda, divisas, desenvolvimento e representam uma grande fatia do Produto Interno Bruto (PIB), garantindo equilíbrio na balança comercial brasileira. Fatores como clima, relevo, solo, índices pluviométricos, mão de obra, tecnologia empregada, além de políticas públicas de fomento à produção, tornam o Brasil um dos principais produtores de alimentos do mundo. A fim de identificar os fatores condicionantes da modernização agrícola nos municípios dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, utilizou-se a técnica de análise fatorial para realizar o cálculo do Índice de Modernização Agrícola (IMA), com o intuito de hierarquizar os municípios dos três estados da Região Sul do Brasil em termos de modernização agrícola. Após, foi aplicada a Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE), visando analisar como ocorre a distribuição espacial em relação à intensidade da modernização da agricultura nos três estados. A principal contribuição do estudo concentra-se em responder se houve modernização agrícola na Região Sul brasileira no decorrer dos anos e, mais especificamente, entre os Censos Agropecuários, de 2006 e 2017, amparando-se em estudos anteriores dessa temática e abrangendo toda a Região Sul do país, haja vista seu potencial econômico, produtivo e agropecuário. Os principais resultados obtidos apontam que os municípios que obtiveram elevado IMA estão localizados nas mesorregiões Noroeste e Centro Oriental gaúcha, Vale do Itajaí e Oeste Catarinense, e Oeste, Norte Central e Metropolitana Paranaense. Essas regiões concentram vários dos principais municípios produtores agrícolas de soja, milho, arroz, trigo, cultivo de videiras e hortifrutigranjeiros e, ainda, abrigam grandes cidades com desenvolvimento industrial voltado ao agronegócio. Desse modo, por meio da AEDE, foi possível confirmar a hipótese de que a distribuição espacial da modernização da agricultura é não aleatória, em virtude da correlação positiva do IMA. Nesse sentido, através da análise dos mapas de clusters LISA, identificaram-se dois tipos diferentes de clusters bem definidos, tanto para 2006 quanto para 2017. O primeiro bem definido foi do tipo alto-alto (AA), e o segundo, do tipo baixo-baixo (BB). Por fim, pode-se afirmar que, de certa forma, existe uma relatividade no IMA, havendo um contraste das regiões mais desenvolvidas com as menos desenvolvidas, sendo imprecisa a generalização de que os municípios sejam mesmo tecnologicamente desenvolvidos.
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