Introdução: A malária é considerada um dos maiores problemas de saúde pública no mundo como um todo, sendo isto levado em consideração pela Organização Mundial da Saúde e que em 2017 estimou um número de 219 milhões de casos para esta doença, com um aumento de 2 milhões ao ano anterior, mas apenas as três primeiras são encontradas na região brasileira. Seus aspectos clínicos incluem febre elevada, calafrios, cefaleia, os seus padrões na clínica vão de acordo com o seu agente etiológico e se não for tratado de forma cabível o seu quadro pode chegar causar um coma e até mesmo óbito. Tem-se 54 espécies do gênero Anopheles no Brasil, sendo muito distribuídos por todo o país e dentre dos que se destacam mais é o Anopheles darlingi, muito presente na região amazônica, sendo considerado o seu principal vetor. Com uma vasta distribuição geográfica e boa adaptabilidade. O seu ciclo de sazonalidade está muito ligado ao período das chuvas já que a criação dos seus criadouros depende desses fatores, além de estar ausente ou com muita pouca presença, em regiões onde se tem períodos longos de seca. Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico e espacial da malária na região norte na última década. Métodos: Revisão narrativa com estudo epidemiológico, e abordagem literária retirada dos bancos de dados do Google acadêmico e Scielo, sendo encontrados nos idiomas português e inglês. Resultados: A distribuição da malária pelas capitais os dados estavam tendo uma variação muito pequena, Porto Velho teve o maior número de casos na faixa etária de 20-39 e 40-59, Rio Branco e Palmas tiveram os menores números em todas as faixas etárias. Discussão: A malária ainda é um problema de saúde pública em todo o mundo, no Brasil, a doença ainda apresenta elevado risco de transmissão na região da Amazônia Legal, sendo a causa de consideráveis perdas sociais e econômicas das populações sob risco, principalmente daquelas que vivem em condições precárias de habitação e saneamento. Conclusão: A malária continua sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo, fatores sociais, econômicos e até mesmo políticos são agravantes para a propagação desta doença, no entanto, existem atitudes que podem influenciar positivamente para sua não reprodução, desde o individual até o coletivo, tais como a extrema importância um alerta sobre a doença, podendo haver o investimento em propagandas e meios que viabilizem a informação e que seja de fácil entendimento a todos.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.