Objetivo: Analisar a prevalência da violência autoprovocada e suicídio no Brasil, analisando causas, manejo, prevenção e cuidados pós-incidente. Métodos: Estudo transversal, descritivo, através de dados epidemiológicos, associado à revisão narrativa. As informações foram obtidas no DATASUS, nas subseções Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Resultados: Nos casos de violência autoprovocada, há predominância do sexo feminino (68,21%) e população de 20-29 anos (23,45%). A população masculina consta com 78,95% de óbitos. O maior número de óbitos foi entre 20-29 anos (22,40%) e metade eram brancos (50%). Discussão: O aumento dos números de autoextermínio dentre jovens foi relacionado à situação socioeconômica. O sexo masculino utiliza instrumentos e armas mais irreversíveis, resultando em taxas de óbitos elevadas. Em casos de pacientes com tentativa de suicídio, as equipes de saúde devem ser notificadas quanto o risco de suicídio e a atenção tem que ser redobrada em trocas de turnos. Conclusão: O sexo masculino apresenta maior taxa de mortalidade, a raça carece mais estudos que reflitam sobre a realidade brasileira. É essencial assistência adequada com capacitação dos profissionais de maneira sistemática além de preenchimento completo das fichas de óbito.
A síndrome de abstinência alcoólica é caracterizada por sinais e sintomas após abstinência ou diminuição do consumo crônico do álcool. O objetivo desse trabalho foi comparar fatores que podem interferir antes, durante e após , na eficácia do tratamento não farmacológico da abstinência alcoólica. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura que utilizou os seguintes descritores: treatment, alcoholic abstinence e symptoms. Foram selecionados, após critérios de inclusão e exclusão nos últimos 5 anos (2016 a 2021), 26 artigos das bases de dados PubMed e BVS. Os fatores que influenciaram antes no tratamento da abstinência alcoólica foram o paciente possuir uma personalidade dotada de autocontrole, rastreamento sobre o abuso de álcool e explorar a trajetória anterior ao tratamento. Entre os fatores que influenciam durante e após o início da abstinência alcoólica estão a inclusão de novas tecnologias, utilização de terapia psicológica e comportamental, além da individualização das metas de consumo. O rastreamento para uso abusivo de álcool deve ser realizado na atenção primária para encontrar casos de alcoolismo iniciais. A instituição de alvos individualizados de consumo diminui as recidivas. A utilização de terapias aumenta o autocontrole e as expectativas do paciente. Por fim, a utilização de internet aproxima o dependente da equipe de saúde e facilita o acompanhamento. Logo, para abordagem efetiva da abstinência alcoólica, o sistema de saúde deve possuir sistema de rastreamento para o consumo abusivo do álcool, inserir terapia psicológica e comportamental no tratamento, calcular meta de consumo personalizada e possuir abordagem que utilize novas tecnologias envolvendo a internet.
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