A pandemia ocasionada pela COVID-19 alterou a rotina de médicos cirurgiões em todo o mundo. Cirurgias eletivas foram inicialmente canceladas e postergadas até que novos protocolos de operacionalização fossem estabelecidos objetivando uma maior segurança dos profissionais e pacientes. Atualmente, indica-se a testagem de todos os pacientes que serão submetidos a algum procedimento invasivo, de modo que uma eventual infecção enseja o adiamento por um prazo que pode variar de 4 a 12 semanas a depender das condições clínicas do paciente. A nível intra operatório, apesar da equipe de centro cirúrgico já possuir o costume de utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs) para evitar contaminações principalmente por fluídos e secreções, em tempos de pandemia, a utilização desses EPIs ganharam importância ainda maior nesse cenário de contaminação por partículas de aerossóis. O presente trabalho tem como objetivo apresentar os impactos da pandemia de COVID-19 no cenário da cirurgia com as principais medidas a serem adotadas durante os procedimentos cirúrgicos eletivos para prevenção e controle de infecção por COVID-19. Para tanto, foi realizada uma revisão de literatura, sendo as pesquisas realizadas no período de agosto e setembro de 2021. Concluiu-se que em face do padrão da doença, a adoção de medidas de segurança relacionadas ao vírus deve perdurar por período ainda indeterminado, sendo importante a adoção de cuidados relacionados à infecção por aerossol no pré operatório, no intra operatório e no pós operatório a fim de garantir uma maior segurança aos médicos e aos pacientes envolvidos.

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A Colite Ulcerativa impõe uma redução acentuada na qualidade de vida dos seus acometidos, seja através de sintomas primários, como diarréia, hematoquezia e desconforto