Este artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a publicação original seja corretamente citada. RESULTADOS: Os idosos do meio rural eram predominantemente homens, de cor parda, casados, analfabetos e com ocupação remunerada, apesar de terem classe econômica baixa. Entre os idosos do meio rural a autopercepção do estado de saúde foi mais frequentemente regular ou ruim, o domicílio era mais frequentemente cadastrado na Estratégia Saúde da Família e a maioria não tinha plano de saúde complementar. Os idosos do meio rural também apresentaram melhor desempenho nas Atividades Básicas de Vida Diária e pior desempenho nas Atividades Instrumentais de Vida Diária, tinham menos sintomas depressivos e menos multimorbidades. Os idosos do meio rural apresentaram menores chances de autopercepção do estado de saúde boa ou muito boa, mesmo ajustando para sexo, raça, estado conjugal, ocupação, classe socioeconômica, cobertura pela Estratégia Saúde da Família, sintomas depressivos, multimorbidade e desempenho nas Atividades Básicas de Vida Diária. CONCLUSÕES: Os idosos do meio rural apresentaram pior autopercepção do estado de saúde que os idosos do meio urbano, mesmo controlando as características sociodemográficas, econômicas, clínicas e de acesso à saúde. DESCRITORES: saúde do idoso; autopercepção; população rural; saúde pública; políticas públicas. ABSTRACT AIMS:To compare the self-perception of health status between rural and urban elderly and their possible associated factors. METHODS: The study consisted of a secondary analysis of data from the National Health Survey of 2013, conducted by the National Institute of Geography and Statistics, which included elderly who lived in rural and urban environments. The dependent variable was the self-perception of health status (evaluated as very good, good, fair, bad and very bad); and the independent variables were socio-demographic factors, clinical data, functionality of the elderly and household data. Relationships between the variables were tested by the chi-square test, and adjusted by self-perception of health status. The analysis were performed through the Epi InfoTM program version 7.2.1, accepting p<0.05 as significant. RESULTS: Rural elderly people were predominantly males, brown, married, illiterate and gainfully employed, despite having a low economic class. Among the rural elderly, self-perceived health status was more often regular or poor, the household was more often enrolled in the Family Health Strategy and most had no complementary health plan. Rural elderly also had better performance in the Basic Activities of Daily Living and worse performance in the Instrumental Activities of Daily Living, had less depressive symptoms and less multimorbidity. Rural elderly presented lower chances of self-perception of good or very good health, even adjusting for gender, race, marital status, occupation, socioeconomic class, coverage by the Famil...
Body image, according to the definition by Ledoux et al.(1) is “the systematic, cognitive, affective, conscious, and unconscious representation that people have concerning their bodies during their biological development and throughout their social relationships”.Objective:To determine the prevalence of body image satisfaction (BIS) and its relationship with sociodemographic, functional and clinical aspects in older adults.Methods:A cross-sectional, analytical and prospective study of a random sample of older adults from all health districts of Porto Alegre (30 health units) was conducted. The following aspects were studied: sociodemographic data (sex, age, marital status and education), BIS (Stunkard’s scale), functional tests (30 seconds Sit/Stand Test, time to walk 10m, Handgrip Strength - HGS), physical activity (Minnesota Questionnaire) and cognition (Mini-Mental State Examination).Results:Most of the 532 participants were dissatisfied with their body image (92.5%), particularly the women (71.7%). After Binary Logistic Regression (6 steps), BIS predictors were: high scores for the Sit/Stand (OR: 1.13; p=0.013), higher HGS (OR: 1.06; p=0.049), shorter time engaged in physical activity (OR: 0.77; p<0.001).Conclusion:The prevalence of BIS was low and most of the variables analyzed bore no relation to BIS. Notwithstanding, a relationship was found with greater HGS, higher Sit/Stand score and less time engaged in physical activity. Given the scarcity of studies on this subject, our study furthers the knowledge on how body image affects this population group.
OBJECTIVES: Urinary incontinence (UI) commonly occur in elderly people and it is associated with reduced functionality, quality of life and survival in older adults (65-80 years). Little is known about its impact in nonagenarians and centenarians. Thus, this study aimed to evaluate the health and mortality of nonagenarians and centenarians with UI.METHODS: Nonagenarians and centenarians residents of Porto Alegre, Brazil, participated in this cohort study and were followed between 2016 to 2019. Survival analysis were performed using Cox Proportional Hazards Regression methods in the simple and adjusted models.RESULTS: The overall prevalence of UI was 56%, 64% among women and 38% among men (p<0.01). UI was more frequent in widowers (p <0.01), those who left home (p=0.02) and participated in social activities less frequently (p=0.07). Also they had a higher frequency of chronic diseases (p = 0.02), more symptoms of depression (p=0.08) and reduced cognitive performance (p=0.04). Participants with UI had reduced survival in the simple (HR 0.29, p=0.23) and adjusted analysis (HR 0.33%, p=0.19). The variables that influenced the most, UI and mortality, were participation in social activities, ability to leave the home, cognitive performance and lower-limb function/mobility.CONCLUSIONS: Although UI was not a direct predictor, it was associated with reduced survival. Nonagenarians and centenarians with UI will likely experience a lower risk of mortality if they continue to participate in social activities, preserve their cognitive performance and practice physical activities.
Objetivos: determinar a prevalência da incontinência urinária (IU) e a sua relação com aspectos sociodemográficos, antropométricos, funcionais e clínicos em idosos da Estratégia Saúde da Família de Porto Alegre/RS (ESF/POA).Métodos: estudo transversal analítico, coletado prospectivamente em amostra aleatória (30 unidades da ESF/POA). Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos e de saúde, sendo aplicados o Questionário Minessota de atividades físicas e de lazer, o Miniexame do Estado Mental, a Escala de Silhuetas de Stunkard (imagem corporal) e testes funcionais (Senta/Levanta, força de preensão manual e velocidade de caminhada).Resultados: foram estudados 575 idosos (68,9±7,1 anos; mulheres= 64,35%) dos quais 33,04% relataram IU (mulheres= 69,5%). Foram estimados como fatores de risco para a IU: menor escore do Miniexame (OR= 0,939; p= 0,033; IC95%= 0,887– 0,995); presença de prejuízo cognitivo (OR= 1,625; p= 0,010; IC95%= 1,351– 3,113); velocidade de caminhada mais lenta (OR= 1,160; p= 0,016; IC95%= 1,028– 1,309); e menor escore no teste Senta/Levanta (OR= 0,013; p= 0,874; IC95%= 0,712 – 0,932). Quedas, atividade física, satisfação com a imagem corporal e ingestão medicamentosa não apresentaram associação significativa com a IU.Conclusão: nessa amostra, foi alta a prevalência da IU. Apresentar menor força de membros inferiores, menor velocidade de caminhada e prejuízo cognitivo foram identificados como fatores de risco para a incontinência, todos modificáveis.
INTRODUÇÃO: A autopercepção de saúde é um relevante indicador de mortalidade e procura por serviços de cuidados à saúde. OBJETIVO: Comparar a autopercepção de saúde em idosos jovens e longevos brasileiros na PNS de 2013 e 2019. MÉTODOS: Estudo transversal, descritivo e analítico utilizando dados da PNS de 2013 (CAAE 10853812.7.0000.0008) e 2019 (CAAE 11713319.7.0000.0008). A PNS caracterizou as condições de saúde da população brasileira adulta (≥ 18 anos) por interrogatório domiciliar. Das 64.348 entrevistas em 2013 e 94.114 em 2019, incluiu-se idosos jovens (≥ 60 anos) e longevos (≥ 80 anos) que responderam a pergunta “J001- De um modo geral, como é o estado de saúde?” atribuindo as respostas: bom, muito bom, muito ruim, regular e ruim. RESULTADOS: Participaram 9.679 idosos jovens e 1.498 longevos em 2013 e, 19.712 idosos jovens e 3.016 longevos em 2019. Referiu-se mais frequentemente autopercepção “regular” em ambos grupos e anos pesquisados, com comportamento de mudança diferente entre os grupos. Idosos jovens diminuíram a autopercepção “regular” (43,1% para 41,1%) acompanhada de aumento do estado “muito bom” (5,9% para 8,3%). Longevos aumentaram a autopercepção “regular” (42,7% para 44,5%) e reduziram mais pontos percentuais na categoria “ruim” (12,8% para 10,8%). Autopercepção “bom” foi a segunda mais relatada, sendo 39,8% em 2013 e 39,9% em 2019 nos idosos, e 36,4% e 35,9% nos longevos. CONCLUSÃO: Em ambos os anos e grupos investigados as autopercepções “regular” e “boa” foram mais referidas. Idosos jovens e longevos diferiram nas mudanças, com piores indicadores entre os longevos.
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