O presente estudo avalia o preconceito racial ainda vigente na sociedade brasileira, bem como sua interferência na construção identitária das crianças pretas, incitando a necessidade de reflexão crítica sobre os paradigmas sociais relacionados a propagação de preconceitos. O objetivo central está em acentuar a importância da literatura infantil, tendo em vista que a criança tem sua personalidade moldada desde cedo, a fim de que valores cresçam em detrimento de construtos discriminatórios. Com ênfase nas mensagens transmitidas por narrativas ficcionais, importa validar como educadores podem incitar à reflexão desse assunto. Tendo por referencial teórico pesquisadores da educação, da história, da linguagem e da sociologia, esta investigação analisa as obras Lápis cor de pele e O cabelo de Cora, e, por meio de seus personagens, ergue uma reflexão contra o racismo e, consequentemente, sobre a importância da representatividade afro.

Esta pesquisa tem como objetivo analisar as escolhas da família que figuram a produção cinematográfica Capitão Fantástico, lançada no ano de 2016, cujos membros vivem de modo não convencional, com os progenitores criando os filhos isolados da sociedade para, desse modo, torná-los efetivos reis-filósofos, com base no que é exposto em A República, de Platão. Buscando fugir da dominação política global, passaram a viver uma realidade autônoma, isentos de universos nos quais o autoritarismo perpassa, alicerçados na ideia de uma sociedade sublime, idealizada. Tal investigação buscou situações sociais e políticas atuais, recorrentes no Brasil, para firmar comparação, e balizou-se em teóricos da sociologia, da linguagem e da educação, para promover uma análise socioeducacional do conhecimento erudito enquanto componente necessário, apesar de não exclusivo para a formação de jovens pensadores e construtores de conhecimento.

palabra es afilada y contamina": análisis lingüístico-discursivo de comentarios racistas implícitamente manifestados en Facebook "My word is sharp and contaminate": linguistic-discursive analysis of racist comments implicitly manifested on Facebook

A presente pesquisa conceitua e caracteriza a Neurodidática, reavaliando os estudos a respeito das formas de ensinar, de modo a embasar propostas inovadoras que venham a avaliar e (re)considerar métodos funcionais de aprendizado. Como as investigações educacionais pontuam, aprende-se melhor quando se utilizam formas que o cérebro venha a ser qualificado a aprender. O entendimento e aprendizado da criança ressalta o uso de vídeos interativos enquanto artifício metodológico eficaz e, desse modo, avaliaram-se as produções do Canal Palavra Cantada, do Youtube, por serem constituídas de uma diversidade vocabular e valendo-se de imagens múltiplas. Referenciada por ROJO (2012), Kleiman (2008), Vieira (2007), Barbosa (2002), entre outros pesquisadores, esta perquirição buscou, assim, tanto amparar cientificamente os docentes da educação infantil, para que façam uso de ferramentas tecnológicas, quanto os incitar a buscar por recursos neurodidáticos que apresentem efetivo subsídio para auxiliar na alfabetização e no letramento.

Este trabalho refere-se a uma pesquisa de especialização Lato Sensu da Universidade Estadual de Goiás (UEG), que visa a teorizar as práticas de letramento, objetivando verificar suas formas de influência sociais na ação docente e tendo, por escopo, o ensino de produção textual que compõe a grande área de ensino “Linguagem e suas tecnologias”, em turmas do ensino médio. Desse modo, tem por objetivo central verificar os conceitos diversos de letramento e avaliá-lo enquanto viés condutor essencial à busca pelo conhecimento, ainda que peculiar, das mais distintas e variadas esferas humanas do saber. Parte-se da premissa de que estudos sobre o termo em questão se revelem contribuição de extrema importância para a prática docente, tendo já que toda nova forma de análise traz benefícios ao repensar da prática de sala de aula, por trazer ressignificações de posicionamentos aos profissionais da educação, enquanto educadores críticos e ativo-responsivos. No processo de autoavaliação, o professor busca aprimorar seu comportamento enquanto detentor/mediador do conhecimento, o que, por sua vez, reflete no aprendizado de seus alunos. Assim, quando essa reflexão se materializa como característica humana com vistas à contribuição para o processo de evolução nas mudanças individuais e sociais, submergem expectativas de resultados aparentes na sociedade, reflexo do progresso escolar que extrapola os muros de uma instituição de ensino.