Os adolescentes costumam serem vulneráveis a comportamentos de risco para aquisição de doenças sexualmente transmissíveis (DST). O início precoce da atividade sexual, a multiplicidade de parceiros, o uso esporádico de preservativo, o consumo de bebida alcoólica e drogas ilícitas têm sido considerados preditores para as DST. Para identificar os comportamentos de risco para as DST, 223 adolescentes escolares de uma região de baixa renda adjacente à área metropolitana de Goiânia foram entrevistados durante novembro e dezembro de 2003. Verificou-se que neste grupo a média de idade da primeira relação sexual foi de 14,9 anos, sendo a média de parceiro sexual igual a quatro. O uso irregular ou não uso de preservativos foi relatado por 44,1% dos indivíduos. Quase a totalidade (80,7%) dos adolescentes relatou consumo de bebida alcoólica e 13,9% uso de drogas ilícitas. Verificou-se ainda uma diferença estatisticamente significativa destes comportamentos em relação ao gênero. Gravidez foi reportada por 14% das adolescentes. Os achados deste estudo sugerem um elevado risco de doenças sexualmente transmissíveis e evidenciam a necessidade urgente de programas de saúde para este grupo alvo.1 Acadêmico(a) da Faculdade de Enfermagem (FEN) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Goiânia, (GO).
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