IFAP, MSc. em Biodiversidade Tropical, lidiane.miranda@ifap.edu.brUNIFAP, MSc. em Matemática, sbmirand@unifap.brBatedor de açaí representa pontos comerciais de processamento e venda do açaí conhecidos também como amassadeiras ou batedeiras de açaí. Essa classe encontra-se espalhada, em sua grande maioria, pelas periferias dos municípios nortistas. A denominação “batedor de açaí” advém do manuseio de uma máquina elétrica para a extração da bebida do açaí. A metodologia utilizada para a obtenção dos dados foi à técnica de coleta direta, através dos formulários semiestruturados, que foram submetidos e aprovados no Comitê de Ética da Universidade Federal do Amapá. Essa investigação realizou um diagnóstico socioeconômico dos batedores de açaí dos municípios de Macapá e Santana no estado do Amapá. Nos resultados, foi observado que 57,9% (n=212) dos batedores de açaí estão atuando na atividade acima de 2 (dois) anos, realidade que sinaliza que estes batedores de açaí já desenvolveram e apresentam estrutura de planejamento na função exercida, experiência considerável com a prática. Mas ao mesmo tempo, 42,1% são batedores de açaí com menos de 2 (dois) anos de tempo de atividade, significa que o mercado ainda aceita novos entrantes nessa atividade, ou seja, um mercado ainda não totalmente explorado. Evidenciou-se que 68,4% dos batedores obtêm do açaí sua principal fonte de renda e 31,6% dos entrevistados exercem outra atividade para complementação de suas rendas. Também foi detectado a pouca preocupação e o baixo investimento em cursos de preparação ou capacitação para exercer a atividade nas batedeiras, delineando uma atividade predominantemente artesanal e informal.
A pesquisa ocorre na região transfronteiriça do Brasil com a Guiana Francesa, no estado do Amapá, onde os pescadores artesanais do município de Oiapoque estão tendo suas zonas de pesca invadida por atores diversos. A pesquisa descreve e analisa em 10 pontos: aspectos históricos, o papel da mulher, número de filhos e o futuro da pesca, idade e tempo de serviço, formação, migração, composição da renda, organização pesqueira e profissões desempenhadas. A metodologia foi quali-quantitativa (2013 a 2014), com observação direta, 177 questionários, entrevistas e mapeamento. Como resultados a importância do território para a comunidade, o papel da mulher na pesca, a baixa escolaridade e a variedade de ofícios desempenhados, a forma de organização dentro do trabalho que se estende para o social, a distribuição da renda conforme os atores e a consciência ambiental do grupo. As informações socioeconômicas geradas são relevantes, pois são as comunidades que sentem o impacto da globalização, com a diminuição, competição e falência do recurso pesqueiro.
O resíduo orgânico é um grande vilão do meio ambiente, se for descartado de qualquer maneira, pode contaminar a água e o solo. Estes impactos podem ser evitados com utilização de técnicas que permitam um desenvolvimento sustentável, pois os caroços podem ter diversas formas de reutilização. O objetivo deste estudo é verificar a quantidade e onde que são descartados os resíduos (caroço de açaí). O método de Coleta de dados ocorreu com a criação de formulário submetida no comitê de ética da UNIFAP, e aplicação de 21 formulários aos batedores de açaí. A análise dos dados foi facilitada pela utilização da Planilha de Excel que auxiliou o tratamento de dados. A justificativa desse trabalho se dá diante da grande quantidade de caroços produzidos, visto que há a necessidade de saber de que forma estes caroços estão sendo utilizados e qual o seu destino para que assim seja possível propor um direcionamento adequado, dentro das alternativas de uso sustentável constituindo não só na resolução de um problema estético ou ambiental, mas de desperdício de energia e materiais. Os resultados obtidos constatou um quantitativo bastante variável, no período de safra é de 2 a 17 sacas de caroços de açaí descartados, e no período de entressafra é de 2 a 4 sacas. E permitiram sugerir que o caroço de açaí pode ser utilizado em substituição parcial como fonte energia térmica em indústrias de pequeno porte.
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