A falta de embasamento lógico-matemático dos alunos de Licenciatura em Computação e o volume de ideias novas requeridas nos primeiros semestres do curso aparecem como motivos principais da alta taxa de evasão. No entanto, os estudos realizados raramente sugerem soluções para o problema. Através de questionários aplicados a professores e alunos do curso, o presente trabalho levanta dados sobre as percepções de ambos grupos integrantes do curso na Universidade Federal Rural de Pernambuco, e identifica alguns problemas que podem ser corrigidos como forma de diminuir a alta taxa de evasão do curso. Soluções são oferecidas, e podem ser utilizadas em outras instituições que também enfrentam o problema da alta taxa de evasão.

<p>Este artigo objetiva analisar dois contos da escritora Lídia Jorge, “Marido” e “As três mulheres sagradas”, publicados em momentos diferentes da obra da autora, mas que parecem ter alguns caminhos convergentes de leitura, como o silêncio, ao qual estão submetidas algumas personagens, e a violência, que resulta da transgressão das regras. Em ambos os textos, as temáticas encontram força na elaboração da linguagem de cada conto.</p><p>---</p><p> </p><p><strong>DOI:</strong> <a href="http://dx.doi.org/10.22409/abriluff.2017n18a410" target="_blank">http://dx.doi.org/10.22409/abriluff.2017n18a410</a></p>

O artigo pretende analisar algumas passagens sobre a cidade do Rio de Janeiro no livro de Agustina Bessa-Luís, Breviário do Brasil (2016). A hipótese central reside no fato de a obra começar e terminar na cidade, oferecendo como um dos guias principais Machado de Assis. No entanto, pretendemos discutir qual é a definição à qual a escritora chega, bem próxima de um lugar de contradições e, igualmente, de uma espécie de metonímia do Brasil. Agustina Bessa-Luís compreende o país como um conjunto de contrastes que forma uma cultura de natureza trágica, mas que desenvolve a imagem da força. Nesse sentido, a proposta tem três breves movimentos. O primeiro, pretende anunciar algumas estratégias de escrita do livro. Em seguida, como essas formulações são importantes na construção de uma cidade que se confunde com a representação, segundo Agustina, de Machado. Por fim, parece interessante notar que a uma das principais características será uma cidade formada por contrariedades de difícil compreensão.

O artista Amadeo entre nós se planta, na construção que o tempo vai estoirando, com toda a certeza que advém de ter vida vivida, cronologia que nada pode abalar. Há anos que falamos dele, até nos saturarmos de assim o trazermos no convívio de quem não lhe pertence, atribuindo-lhe uma astúcia nossa. (CLÁUDIO, 1984, p. 26)