Foram acompanhados 575 partos para avaliar a influência da ordem de nascimento, do sexo e do peso dos leitões na ocorrência de natimortos. Dos 7061 leitões, 90,2%, 6,0% e 3,8% nasceram vivos, natimortos ou mumificados, respectivamente. O percentual de partos com natimortos foi 44,5%. Partos com dois ou mais natimortos foram responsáveis por 63,1% das perdas por natimortalidade, embora tenham sido responsáveis por 17,2% das leitegadas. O percentual de natimortos aumentou com a ordem de nascimento; a maior taxa de natimortos, 21,7%, ocorreu a partir da 14ª ordem. A taxa de natimortalidade foi de 3,6% e 10,1% nos leitões de primeira a nona e de 10ª a 13ª ordem, respectivamente. Em leitões com até 500g a taxa de natimortos foi de 52,1%, mais alta que a de leitões mais pesados. Em leitões com 501 a 1200g foi de 10,1%, maior que entre os com mais de 1200g (4,0%). Não houve efeito de sexo dos leitões na ocorrência de natimortos, que foi de 6,2% e 5,8% para machos e fêmeas, respectivamente. A natimortalidade é maior entre os leitões com baixo peso ou com ordem de nascimento elevada.