CONTEXT AND OBJECTIVE: Previous studies have suggested that the occurrence of pregnancy concomitantly with a diagnosis of breast cancer may affect the evolution of the neoplasia. The present study aimed to compare pregnancy-associated breast cancer (PABC) patients with non-pregnant cancer patients (controls) in relation to the time taken to diagnose the disease, tumor characteristics and mortality. DESIGN AND SETTING:A retrospective, paired case-control study was conducted at the Hospital da Santa Casa de Misericórdia and Centro de Quimioterapia Antiblástica e Imunoterapia in Belo Horizonte, Brazil. METHODS:The study involved 87 PABC and 252 control patients. The influence of covariables (interval between first symptoms and diagnosis, tumor histology, size of primary tumor, distant metastasis, grade of malignancy, hormone receptor status and axillary lymph node involvement) and the pregnancy variable on overall survival was investigated using univariate and multivariate analyses. RESULTS:The median overall survival for PABC patients of 30.1 months (95% confidence interval, CI: 19.4-40.9 months) was significantly different (P = 0.005) from that of the control group (53.1 months; 95% CI: 35.1-71.0 months). The cumulative overall survivals after five and ten years were, respectively, 29.7 and 19.2% for PABC patients, and 47.3 and 34.8% for control patients (P = 0.005). Tumor size, grade of malignancy, distant metastasis and pregnancy were independent factors that significantly modified disease prognosis. CONCLUSIONS:Pregnancy was an independent prognostic factor. The overall survival of PABC patients was shorter than that of non-pregnant patients.RESUMO CONTEXTO E OBJETIVO: Estudos prévios sugerem que a ocorrência de gravidez simultaneamente com o diagnóstico de câncer de mama pode afetar a evolução da neoplasia. O presente estudo objetivou comparar pacientes com câncer de mama associado à gravidez (PABC) e pacientes com câncer não grávidas (controles) com relação ao tempo decorrido até o diagnóstico de câncer, características tumorais e mortalidade. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo retrospectivo, tipo caso-controle pareado, foi conduzido no Hospital da Santa Casa de Misericórdia e Centro deQuimioterapia Antiblástica e Imunoterapia em Belo Horizonte, Brasil. MÉTODOS:O estudo envolveu 87 pacientes PABC e 252 controles. A influência das covariáveis (intervalo entre os primeiros sintomas e diagnóstico, histologia do tumor, tamanho do tumor primário, metástase a distância, grau de malignidade, dosagem de receptor hormonal e acometimento dos linfonodos axilares) e da variável gravidez sobre a sobrevida global foram avaliados através de análises univariada e multivariada. RESULTADOS:A mediana da sobrevida global para as pacientes PABC de 30,1 meses (intervalo de confiança, IC 95%: 19,4-40,9 meses) foi significativamente (P = 0,005) diferente daquela dos controles (53,1 meses; IC 95%: 35,1-71,0 meses). A sobrevida global acumulada após 5 e 10 anos foi 29,7 e 19,2% no grupo PABC e 47,3 e 34,8% nos controles. Tamanho...
Em um grupo de 43 pacientes acima de 15 anos, portadores de leucemia linfoblástica aguda (LLA) do adulto, foram comparados retrospectivamente os resultados obtidos com o protocolo de Stein modificado (grupo 1) eo programa de alto risco do GBTLI85 (grupo 2), um protocolo intensivo desenvolvido para LLA de mau prognóstico da infância. Os índices de remissão completa (RC) para o grupo 2 foram superiores aos do grupo 1 (54% vs. 19%, p = 0,01), mas essa diferença perdeu a significância estatística na análise multivariada. Uma vez obtida a RC, a sobrevida livre de doença a quatro anos para ambos os grupos foi de 25%, mas no grupo 1 ocorreram 75% de recidivas, enquanto no grupo 2 ocorreram 41% de recidivas e 33% de óbitos por toxicidade do tratamento pós-remissão. O índice de sobrevida livre de falha (SLF) a quatro anos foi de 4% para o grupo 1 (95% intervalo de confiança 0-13%) e 13% para o grupo 2 (95% intervalo de confiança 0-27%). Pelo menos nesse grupo de doentes o tratamento intensivo, com base nos protocolos de alto risco da infância, falhou em aumentar as taxas de curas e esteve associado com índices proibitivos de toxicidade. Novas abordagens baseadas na existência de diversos grupos de risco na LLA do adulto devem ser buscadas.
O presente artigo foi publicado no número 2/94 com vários erros. O Conselho Editorial da revista resolveu republicá-lo com as correções pertinentes. Em um grupo de 43 pacientes acima de 15 anos, portadores de Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) do adulto, foram comparados retrospectivamente os resultados obtidos com o protocolo de Stein modificado (Grupo 1) e o programa de alto risco do GBTLI85 (Grupo 2), um protocolo intensivo desenvolvido para LLA de mau prognóstico da infância. Os índices de remissão completa (RC) para 0 Grupo 2 foram superiores aos do Grupo 1 (54% vs. 19%, p = 0,01), mas essa diferença perdeu a significância estatística na análise multivariada. Uma vez obtida a RC, a sobrevida livre de doença a quatro anos para ambos os grupos foi de 25%, mas no Grupo 1 ocorreram 75%, de recidivas, enquanto no Grupo 2 ocorreram 41% de recidivas e 33% de óbitos por toxicidade do tratamento pós-remissão. O índice de sobrevida livre de falha (SLF) a quatro anos foi de 4% para o Grupo 1 (95%, intervalo de confiança 0-13%,) e 13%, para o Grupo 2 (95% intervalo de confiança 0- 27%). Pelo menos nesse grupo de doentes, o tratamento Intensivo baseado nos protocolos de alto risco da infância falhou em aumentar as taxas de curas e esteve associada com índices proibitivos de toxicidade. Novas abordagens baseadas na existência de diversos grupos de risco na LLA do adulto devem ser buscadas.
Cinqüenta e dois pacientes estudados entre novembro de 1987 e agosto de 1992 tendo sido submetidos a um ou mais ciclos de quimioterapia com VMCP (vincristina 2 mg IV dl; melphalan 4 mg/m2 VO d2-5; ciclofosfamida 100 mg/rrf VO d2-5 e prednisona 100 mg VO d2-5 - repetidos a cada 28 dias, ou conforme a toxicidade hematológica). Vinte e seis pacientes foram submetidos a radioterapia concomitante. Foi utilizado o estadiamento proposto pelo SWOG (Durie e Salmon, 1975), onde 15 (28,8%) pacientes foram estadiados como IIIA e 32 (61,5%) como IIIB, quatro (7,4%>) como II e um (2,2%) como I. Os critérios de resposta foram os mesmos adotados pelo SWOG; porém, consideramos também como Resposta Parcial (RP) a melhora do PS em um ponto ou mais. Sete pacientes entraram em Remissão Completa, 12 em Remissão Parcial e 20 foram considerados com Doença Está vele 13 não responderam ao tratamento. A Sobrevida Mediana para todos os pacientes, calculada pelo método de Kaplan-Meier, foi de 41 meses. A toxicidade foi tolerável na maioria dos pacientes, sendo grau 3-4 em 16 (30,8%) pacientes em pelo menos um episódio. A principal toxicidade dose limitante foi hematológica. Três pacientes morreram por leucopenia e infecção e um por toxicidade gastrointestinal (7,6%>). Oito pacientes estão perdidos do follow-up. Os autores consideram o esquema eficaz e com resultados compatíveis com os da literatura, com toxicidade dentro das expectativas.
Os autores discutem os resultados do tratamento com o esquema CHOP-BLEO em 146 casos de linfomas "agressivos" Houve 56,2% de remissão completa. Sendo fatores importantes no prognóstico a histologia, estádio e presença de sintomas. Já para aparecimento de recidiva foram importantes apenas a presença de sintomas e tumor abdominal maior que 10cm. A sobrevida de 5 anos foi de 35% e quatro fatores foram influentes aqui: a idade, tratamento prévio e presença de tumor abdominal e, principalmente, obtenção de remissão completa. A toxicidade foi moderada, com apenas 1 (um) óbito. Os autores concluem que os resultados obtidos são semelhantes aos de outros centros e que se podem discriminar pelo menos quatro grupos de pacientes, que melhor estudados, poderão se beneficiar, no futuro, com esquemas diversos de tratamento.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.