INTRODUÇÃO: A prevalência ao longo da vida de lombalgias mecânico-posturais é estimada em 60-70% em países industrializados. Um dos principais fatores para dor lombar é a instabilidade segmentar, e para manter a estabilidade é necessária a interação de três subsistemas: passivo, ativo e controle neural. Exercícios específicos que promovem a contração independente dos músculos profundos do tronco (transverso do abdômen e multífido) têm demonstrado ter efeitos benéficos em indivíduos que sofrem de dor lombar inespecífica, sugerindo a estimulação desses subsistemas. OBJETIVO: Avaliar a efetividade de exercícios de estabilização segmentar sobre a dor e a capacidade funcional em indivíduos com lombalgia crônica. MATERIAIS E MÉTODOS: Participaram da pesquisa 12 mulheres jovens com idade média de 20,66 ± 3,74 anos. Foram realizadas 12 sessões de um programa de estabilização segmentar com frequência de duas vezes semanais, sendo avaliadas quanto à dor (questionário McGILL-Br) e capacidade funcional (questionário Rolland-Morris Brasil) antes e depois do período de intervenção. RESULTADOS: Houve melhora significativa dos valores médios do índice de dor (p < 0,0001), melhora do índice de dor sensitiva (p = 0,0024), afetiva (p = 0,048), avaliativo (p = 0,042) e miscelânea (p = 0,017) e melhora da capacidade funcional dos indivíduos (p < 0,0001), após o período de intervenção. DISCUSSÃO: Vários estudos relataram a eficácia de exercícios dos músculos profundos do tronco, apresentando efeitos benéficos em indivíduos com lombalgia, corroborando com o estudo proposto. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que o programa de estabilização segmentar foi efetivo na redução da dor e na melhora da função nestes pacientes, demonstrando assim ser um método eficaz de tratamento de lombalgias.
A insuficiência cardíaca congestiva refratária a tratamento clínico tem no transplante cardíaco ortotópico a sua melhor opção cirúrgica. Escassez de doadores, morbidade significativa associada com a terapêutica anti-rejeição, aterosclerose coronária e custos consideráveis associados com o transplante são fatores responsáveis pela sua limitada aplicação. Para os que se encontram na lista para transplante, o período de espera de 6 meses a 1 ano pode levar à deterioração hemodinâmica e expressivo número de mortes. A sobrevida, na lista de espera, pode ser de 46% em 1 ano (1). Afora isso, um significativo número de pacientes tem contra-indicação para transplante, por apresentar hipertensão e resitência pulmonar elevadas. A ventriculectomia parcial esquerda (VPE) (2, 3), restaurando o raio do ventrículo esquerdo e melhorando, assim, a relação massa-volume e o desempenho sistólico, pode propiciar diminuição da pressão e da resistência arterial pulmonar, em alguns pacientes. Medically refractory heart failure is traditionally managed with cardiac transplantation although some limited success has also been obtained in selected patients with alternative surgical options. Scarce donors, significant morbidity secondary to the antirejection therapy, post-transplantation coronary disease and the high costs of transplantation programs, all together are limiting factors. For those on the waiting list of transplantation the one year mortality may be as high as 46%. Furthermore, a significant number of patients have contraindication to transplantation due to severe pulmonary arterial hypertension and elevated pulmonary vascular resistance. Partial Left Ventriculectomy (PLV) attempts to relieve symptoms of congestive heart failure by reducing left ventricular dimensions and mass and restoring the normal mass-to-volume ratio of the left ventricle. As a consequence, cardiac index and forward ejection fraction increase thus unloading the pulmonary vascular bed. The ultimate result is a decrease in both pulmonary arterial pressure and resistance, in some patients
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