Muito se fala sobre a fotografia como tecnologia ou técnica; muito se fala sobre a técnica de um fotógrafo ou sobre o caráter técnico-científico da fotografia: os termos técnica e tecnologia são comumente utilizados de forma indiscriminada, sendo, por vezes, confundidos em certos momentos. O presente texto buscará examinar a distinção entre tais conceitos que, apesar de parecer extremamente sutil, pode ser ponto de partida fundamental para a reflexão sobre a fotografia em sua contemporaneidade digital.
A hibridação câmera-rede presente em gadgets fotográficos determina um contexto de produção inédito e ainda muito recente frente à trajetória social da fotografia. A vocação afetiva da prática fotográfica, que sempre circundou a produção doméstica dos álbuns familiares, encontra nas redes sociais um contexto consonante, que é sustentado pela exacerbação dos afetos e por uma subjetividade envolta por narrativas confessionais. Buscando o entendimento dessa afetividade a partir da filosofia de Spinoza, este texto tem o objetivo de explorar este cenário de produção, propondo-o como um vetor da estética fotográfica que impulsiona o poder comunicativo da fotografia.
a única pessoa deste mundo que não precisará ler esta tese para entender o seu real significado. AG RAD ECIM ENTO SA Mauro Wilton de Sousa, pela amizade e cumplicidade, e por sua incansável mania de provocar e inquietar.A Arlindo Machado e a Norval Baitello Jr., pela generosidade e considerações valiosas no exame de qualificação.A Joan Fontcuberta que, pela gentileza e atenção, só fez aumentar minha admiração pelo seu trabalho.A Joe Struble, Todd Gustavson, Paul Pegnato, Susan Drexler e Rachel Stuhlman, da George Eastman House, pela assistência e precisas contribuições.Aos amigos do MAE, que nunca deixaram de motivar e engrandecer essa busca. À Jandyra Lobo de Oliveira, por mais uma vez socorrer-me de forma excepcional na revisão.Aos meus diversos familiares que colaboraram, mesmo que de forma indireta: Nali, Lá, Zé, Sheila, Jarbas, Leandro e Cristiane.Aos meus pais, José Lédson e Ilma, pelo apoio sempre incondicional.A Raul, Manu e Dado, meus pequenos, que sempre me ensinam a grandiosidade de tudo.Enfim, à FAPESP, pelo apoio ao projeto, e sobretudo ao parecerista, o qual não escondeu o objetivo de contribuir de forma bastante motivadora para este trabalho.Um sofista muito viajado pergunta a Sócrates: "Você continua aí dizendo sempre a mesma coisa. Assim torna as coisas fáceis para você." Sócrates responde: "Não, vocês sofistas é que facilitam, porque sempre falam de coisas mais novas e supernovas e sempre outra coisa. Mas o difícil é dizer a mesma coisa, e o mais difícil ainda: dizer a mesma coisa do mesmo." RESUMODesde seu surgimento, a fotografia e seu caráter híbrido, delineado pela conjunção entre ciência e arte, foi mais assimilada como ferramenta tecnológica a serviço desses conhecimentos, e não como um fenômeno originariamente capaz de questionar seus lugares dentro do pensamento ocidental; este, reflexo de um determinado projeto moderno de investigação e vivência. Tomandose como eixo de análise a pontuação de alguns aspectos de sua trajetória tecnológica e de sua inserção social, o presente estudo objetiva examinar bases filosóficas para a compreensão da fotografia em sua configuração digital contemporânea, apoiando-se em modelos interpretativos propostos por Roland Barthes e Vilém Flusser, mas também buscando aporte teórico no pensamento de Martin Heidegger. Entende-se que o universo digital, sobretudo se observados os processos de hibridação e as interconexões facilitadas por certas especificidades do numérico, estabelece a ambiência necessária para que a fotografia e seus desdobramentos, as tecnoimagens, possam ser usufruídas dentro de suas perspectivas mais originais e elementares.Palavras-chave: tecnoimagem; fotografia; filosofia; tecnologia; comunicação. ABSTRACTSince its beginning, the photography and its hybrid nature, drawn by the conjunction of science and art, was treated more as a technological tool for service to those knowledges, and not as a phenomenon originally able to question their place in Western thought, this one understood as a reflexion of a particular modern project of research...
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