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Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar o tempo de espera de pacientes pediátricos para o atendimento de enfermagem e médico de acordo com a classificação de risco. Método: Trata-se de um estudo de base documental, exploratório e descritivo de abordagem quantitativa, realizado no Hospital Universitário Júlio Bandeira, localizado no município de Cajazeiras - Paraíba. Resultados: Foram analisados 24.971 casos registrados de atendimentos no setor de urgência e emergência, a maioria dos atendimentos realizados obteve classificação pouco urgente e averiguou-se que os atendimentos estão de acordo com o tempo de espera recomendado pelo protocolo de Manchester. Conclusão: O grande número de atendimentos considerados não urgentes pode sugerir deficiência da assistência oferecida pela Atenção Primária, que, ao deixar de resolver as demandas de saúde da baixa complexidade, ocasiona superlotação da rede hospitalar. Ressalta-se que a falta de informação da população sobre o funcionamento das redes de saúde, gera um transtorno na procura pelos serviços, em detrimento de outros. Nessa perspectiva, faz-se premente fortalecer a rede de atenção à saúde com embasamento em intervenções e políticas intersetoriais com o intuito de evitar a sobrecarga da atenção hospitalar e suas possíveis consequências negativas.