OBJETIVOS: Verificar os riscos ocupacionais de trabalhadores de saúde que atuam em unidades de terapia intensiva, verificar a prevalência de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho de profissionais de saúde que atuam em unidades de terapia intensiva e elencar os principais problemas osteomusculares de trabalhadores que trabalham em unidades de terapia intensiva. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa de caráter observacional descritivo transversal, sobre a prevalência de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. Foi realizado no período de junho a novembro de 2019.O estudo tem uma amostra de 40 trabalhadores, que estavam regularmente atuando nas unidades de terapia intensiva do Hospital Dom José Maria Pires. Foi utilizado como instrumento de coleta um formulário autoaplicável denominado Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. RESULTADOS: As regiões do corpo que estão sendo acometidas (dor, dormência, formigamento ou desconforto), a mais frequente com 50% pescoço/região cervical em seguida região lombar com 47,5% e quadril/membros inferiores com 35%. Diante do questionamento de qual sintomas está mais relacionado ao seu ambiente de trabalho a região lombar com 85%, em seguida Pescoço, região cervical com 52,5% e quadril/membros inferiores com 42,5%. De acordo com a Escala De Fadiga de Chalder, 70% dos profissionais que trabalham na UTI apresentam fadiga. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Decorreu uma alta prevalência dos Sintomas Osteomusculares e fadiga relacionado ao trabalho em profissionais de saúde, sendo as regiões pescoço/região cervical, lombar e quadril/membros inferiores, as mais acometidas.PALAVRAS-CHAVE: Dor musculoesquelética. Ergonomia e Unidade de terapia intensiva. INTRODUÇÃOA saúde do trabalhador atualmente é um fator essencial no processo de trabalho, sendo consensual na literatura, a importância da prevenção dos danos que levem ao seu comprometimento. A exposição do trabalhador às condições adversas ao trabalho pode gerar sobrecargas e levar a instalação de doenças ocupacionais (NERY et al., 2013).O processo de trabalho no ambiente hospitalar requer uma adequação do profissional em relação às vestimentas, posturas e cuidados com o paciente, com isso, os recursos e materiais disponíveis afetam diretamente as condições de trabalho, sendo muitas vezes inadequados ocasionando acúmulo de tarefas e sobrecarga de trabalho (BRANCO et al., 2017).Para Camelo et al. (2013), em se tratando de unidade de terapia intensiva, o processo de trabalho necessita de respostas diferenciadas de cada profissional que atua neste setor, de acordo com suas atividades. As tecnologias ajudam neste contexto, mas, geralmente os pacientes admitidos neste ambiente são críticos necessitando de grande atenção, e, principalmente, da Editora e-Publicar -Ciências da saúde: Inovação, pesquisa e demandas populares, Volume 4.
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