Resumo Este artigo visa a mostrar como conselheiros linguageiros podem fomentar a autonomia e a motivação de graduandos com entraves na aprendizagem de uma língua estrangeira (LE), ajudando-os a superá-los. Tal trabalho repousa sobre os arcabouços teóricos da autonomia, da motivação, das estratégias de aprendizagem e do aconselhamento linguageiro. Os dados foram coletados por meio de narrativas e cadernos de notas dos conselheiros com registros das sessões de aconselhamento. Foi constatado que o conselheiro pode exercer um papel significativo no desempenho de estudantes com dificuldades na LE. Palavras-chave: Aconselhamento linguageiro. Autonomia. Motivação. Francês língua estrangeira. Abstract This text aims at showing how language advisers can help build autonomy and motivation of foreign language students with difficulties in learning, helping them overcome them. The research is based on theoretical issues, as autonomy, motivation, learning strategies, and language advising. Data were collected from three French students´ narratives and their adviser’s notes on advising sessions. Results show that the adviser can have a significant role in the performance of students with difficulties in learning a foreign language. Keywords: Language advising. Autonomy. Motivation. French as a foreign language.
Autonomia na aprendizagem de línguas é essencial para o desenvolvimento da competência em língua estrangeira. Impossível aprender uma língua sem executar, de forma contínua, ações que vão muito além daquelas demandadas por um professor. No entanto, organizar metacognitivamente o processo de autonomização sempre foi um desafio para grande parte dos estudantes. Tassinari (2015) propõe um modelo que visa auxiliar nesse processo. Este artigo, além de discutir as bases individuais do processo de autonomização, transforma o modelo proposto em um jogo a ser executado coletivamente. O texto mostra como isso foi feito e os resultados de um emprego experimental do mesmo em uma turma de aprendentes de níveis diferentes. Os resultados mostram que houve uma maior conscientização, por parte dos estudantes, do que significa aprender uma língua e quais as diferentes dimensões que precisam ser mobilizadas para que essa aprendizagem seja eficiente.
RESUMO:A partir da Constituição de 1988, o ensino formal no Brasil passou por modificações e, hoje em dia, as escolas buscam adequar suas ações ao atual paradigma educacional. As comunidades indígenas demarcam lugar nessa discussão, a exemplo dos Parkatêjê, habitantes da Reserva Mãe Maria, no Pará. O presente artigo caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica que reúne informações acerca da iniciativa desse povo para preservar a sua cultura. Também levanta dados sobre a implantação do ensino formal no país e sobre a autonomia, um fenômeno relacionado às práticas pedagógicas contemporâneas. Destaca-se que a Educação Escolar Indígena (EEI) ainda se mostra embrionária em relação à preservação de línguas nativas, por isso a necessidade de estudos etnográficos em escolas indígenas. Por fim, o artigo ressalta a importância de divulgação da experiência Parkatêjê sobre a validação de sua própria cultura.Palavras-chave: Autonomia. Educação escolar indígena. Povo Parkatêjê.Parkatêjê autonomy to help preserve their native language: me ikwy tekjê ri ABSTRACT: After the 1988 Constitution, formal education in Brazil suffered many changes. Nowadays, schools tend to adapt their actions to the current educational paradigm, and indigenous communities take a stand in this matter. One said community is the Parkatêjê, inhabitants of the Mãe Maria Reservation Area, in Pará. This paper, based on published materials, gathers information about the initiative of this community to preserve its culture. It also brings data about the implementation of formal education among indigenous people and about autonomy, a phenomenon related to current pedagogical practices. This text highlights the fact that *Este artigo é um recorte do projeto de pesquisa de doutorado em andamento de Maria de Nazaré Moraes da Silva, intitulado Parkatêjê Língua de Herança: minha língua ensinada do jeito que eu quero, submetido ao Programa de Pós-Graduação do Instituto de Letras e Comunicação da UFPA, linha de pesquisa "Análise, descrição e documentação das línguas naturais". Indigenous Education has not yet matured with regards to the preservation of native languages and suggests that ethnographical studies should be carried out in indigenous schools. The text also aims at helping to spread the word about the Parkatêjê experience in valuing its own culture.
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