CONTEXTO: Desde sua introdução, em 1991, o reparo endovascular do aneurisma da aorta abdominal infrarrenal tem se tornado uma alternativa atraente para o tratamento dessa doença. Avaliar nossos resultados iniciais quanto à segurança e eficácia dessa técnica nos levou à realização deste estudo. OBJETIVOS: Analisar a mortalidade perioperatória, a sobrevida tardia, as reoperações, as taxas de perviedade e o comportamento do saco aneurismático em pacientes com anatomia favorável para a realização do procedimento. MÉTODOS: Trata-se de um estudo longitudinal, observacional e retrospectivo realizado entre outubro de 2004 e janeiro de 2009 com 41 pacientes que foram submetidos à correção endovascular do aneurisma de aorta abdominal infrarrenal por apresentarem anatomia favorável para o procedimento. Foram analisados os achados dos exames diagnósticos, o tratamento e o seguimento em todos os pacientes. RESULTADOS: Foram implantadas, com sucesso, 31 (75,6%) próteses bifurcadas e 10 (24,5%) monoilíacas, de 5 diferentes marcas. O diâmetro médio dos aneurismas fusiformes era de 62 mm. A mortalidade perioperatória foi de 4,8% e a sobrevida tardia, 90,2%. Durante o acompanhamento médio de 30 meses, 2 (4,8%) pacientes necessitaram de reintervenção, um por migração da endoprótese e outro por vazamento tipo II. Dois (4,8%) pacientes apresentaram oclusão de ramo da prótese. Oito (19,5%) vazamentos foram diagnosticados e não houve nenhuma rotura dos aneurismas. CONCLUSÃO: Apesar do pequeno número de pacientes, os resultados observados parecem justificar a realização do procedimento endovascular nos pacientes com anatomia favorável.
Horseshoe kidney is one of the most common urologic anomalies, present in about 0.12% of patients with abdominal aortic aneurysm. Conventional surgical repair is associated with technical difficulties that probably increase morbidity and mortality but can be avoided with endovascular treatment. We report the case of a 64-year-old patient presenting with horseshoe kidney and abdominal aortic aneurysm and successfully treated with endovascular repair.Keywords: abdominal aortic aneurysm; congenital abnormalities; blood vessel prosthesis implantation. ResumoO rim em ferradura é uma das anomalias urológicas congênitas mais comuns e está presente em cerca de 0,12% dos pacientes com aneurisma de aorta abdominal. O reparo cirúrgico convencional está associado a dificuldades técnicas que provavelmente aumentam a morbidade e a mortalidade, mas que podem ser evitadas com o tratamento endovascular. Relatamos um caso de um paciente de 64 anos com rim em ferradura e aneurisma de aorta abdominal, que foi submetido ao reparo endovascular do aneurisma com sucesso.Palavras-chave: aneurisma de aorta abdominal; anormalidades congênitas; implante de prótese vascular.
Resumo Este texto é um relato reflexivo acerca de uma experiência artística vivida pela autora como porta-bandeira do Auto do Círio, cortejo cênico realizado anualmente em Belém do Pará em homenagem à Nossa Senhora de Nazaré, padroeira dos paraenses. A abordagem parte dos pressupostos da dança imanente (MENDES, 2010) para pensar sobre um processo de criação coreográfica que transita entre o samba e o balé clássico, tidos como matrizes (BIÃO, 2009) e motrizes (LIGIÉRO, 2011) da dança. A argumentação explana os agenciamentos do corpo que dança no processo criativo de uma artista-professora-pesquisa e porta-bandeira e aponta possibilidades metodológicas para o ensino e criação em dança a partir das negociações entre a dança imanente e as danças de escola de samba. ARTISTA-PROFESSORA-PESQUISADORA... E PORTA-BANDEIRA Ser porta-bandeira é um sonho cultivado por muitas garotas nascidas no meio do samba, especialmente aquelas inseridas nas escolas de samba. Não nasci nem me criei no samba, mas durante meu trajeto artístico adotei o universo das escolas de samba como um dos meus contextos de atuação como coreógrafa. Mas, o que uma coreógrafa do campo das poéticas contemporâneas em dança faz no samba? Quem me conhece sabe que eu sou uma pesquisadora praticante que fala de um lugar de quem produz dança. Sou uma artista da dança. Minha atuação no mundo do samba é decorrente disto, além de ser fruto de um processo de adoção. Ainda que meus pais tivessem apreço pelas escolas de samba Palavras-chave: Dança imanente; Porta-bandeira; Construção coreográfica. Abstract This text is a reflective account of an artistic experience lived by the author as flag bearer of the Auto do Círio, a scenic procession held annually in Belém do Pará in honor of Nossa Senhora de Nazaré, patroness of Pará's population. The approach is based on the assumptions of immanent dance (MENDES, 2010) to think about a process of choreographic creation that transits between samba and classical ballet, considered as matrices (BIÃO, 2009) and driving (LIGIÉRO, 2011). The argument explains the assemblages of the body that dances in the creative process of an artist-teacher-research and flag-bearer and points out methodological possibilities for teaching and creating in dance from the negotiations between immanent dance and samba school dances. e participassem dos desfiles carnavalescos de Belém como brincantes, nunca foram efetivamente comprometidos com o samba e o carnaval. Deste modo, mais do que uma descendente legítima de sambistas, sou alguém que buscou as escolas de samba por vontade própria. "Eu nunca morei no morro, não/ Mas tenho o samba que mora em mim", diz a canção de Dimi Kireef para a trilha sonora do filme O samba que mora em mim, de Georgia Guerra-Peixe. Fui criada em uma região de fronteira, entre um bairro considerado nobre e outro, de periferia (Batista Campos e Jurunas, respectivamente), em Belém do Pará. Falo de uma cultura situada entre o centro e a periferia e, como pesquisadora, entre a teoria e a prática, entre o saber e o fazer, entre o...
CONTEXTO: Dos aneurismas periféricos, o da artéria poplítea é o mais freqüente, correspondendo a 70 a 80% dos casos. O tratamento cirúrgico convencional consta de exclusão do aneurisma e interposição de enxerto em ponte ou de ressecção parcial ou total do aneurisma e reconstrução arterial com enxerto em continuidade. O tratamento endovascular surgiu como uma alternativa ao reparo convencional. OBJETIVO: Avaliar o uso de endoprótese para o tratamento endovascular do aneurisma de artéria poplítea. METODOLOGIA: Num total de 17 pacientes, todos do sexo masculino, 11 foram tratados por técnica endovascular, utilizando-se próteses Hemobahn e Viabahn. RESULTADOS: Um paciente apresentou pseudo-aneurisma no pós-operatório imediato. Dentre as complicações tardias, um paciente apresentou endoleak distal da prótese após 7 meses, e houve oclusão da endoprótese em outro. Os nove pacientes restantes apresentaram controle de eco-Doppler satisfatório aos 20 meses, resultando em uma perviedade primária de 90% em um período médio de 27 meses de seguimento. CONCLUSÃO: O tratamento endovascular para aneurisma de artéria poplítea é factível e apresenta algumas vantagens em relação ao tratamento aberto, como menor tempo de internação e de recuperação.
Introduction: The majority of cases of stenosis or occlusion of central veins are the result of central catheters, arteriovenous fistulas, neoplasms or traumas and these conditions can cause severe cases of venous hypertension or reduce the flow through fistulas. The objective of this study is to analyze the results of central venous angioplasties conducted at our hospital. Methodology: We conducted a retrospective and descriptive study to analyze the results of central venous angioplasties conducted from 2010 to 2012 at a university hospital run by the Universidade Estadual de Londrina, Brazil. We calculated primary and secondary success rates and analyzed whether or not stents were used and complications occurred during a 6-month follow-up period. Results: A total of 25 central venous angioplasties were conducted. Twenty-four (96%) of these were because of catheter-related intimal hyperplasia and one was to treat the effects of compression by a tumor. Fifteen (60%) angioplasties were to correct stenosis and ten (40%) were because of occlusions, with a one-hundred percent success rate for all stenosis-related procedures. However, none of the cases of occlusion could be treated endovascularly. Patency during the 6-months follow-up period was 80% after reinterventions. Conclusions: Despite good results observed after primary interventions for stenoses, it must be accepted that all current treatment options for chronic occlusive venous disease will, sooner or later, lead to restenosis or occlusion. Venous occlusions constitute a challenge demanding the development of new techniques and new materials. Prevention is paramount, through avoidance of central catheterization and early creation of arteriovenous fistulas.
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