IntroduçãoO cultivo do café é realizado em várias regiões do país, mas em sua maioria em monocultivo. Essa é uma temática que a cada dia vem trazendo reflexões para os praticantes desse modelo de agricultura; buscando mudar esse cenário começou-se a repensar essa produção visando a não utilização de produtos químicos e a associação com outras culturas.O manejo do agroecossistema, a partir da perspectiva agroecológica, objetiva aumentar no curto prazo os serviços dos agros ecossistemas (em termos de bens e processos ou magnitude dos processos) a partir da biodiversidade e com isto garantir os princípios da sustentabilidade. Dentre as práticas agroecológicas com o potencial de promover uma matriz sustentável a partir de aspectos socioeconômicos, ambientais e éticos, destacam-se os Sistemas Agroflorestais-SAF (OLIVEIRA, 2013).Contudo, os sistemas agroflorestais têm sido propostos como a melhor opção para alcançar tanto a conservação da biodiversidade, como a melhoria da qualidade de vida dos agricultores dos trópicos (VANDERMEER e PERFECTO, 2007). Além disso, os SAFs podem melhorar a qualidade da matriz agrícola no entorno dos fragmentos florestais, facilitando a migração entre os mesmos e, com isto, a sua conservação (PERFECTO et al., 2009).Com base nisso, foi realizado uma visita técnica à Universidade Federal da Paraíba (UFPB) localizada na cidade de Bananeiras -PB; onde tivemos a oportunidade de observar o cultivo de café orgânico em um sistema agroflorestal.
Relato de Experiência
IntroduçãoA cactácea é uma família botânica que pode ser facilmente encontrada na região semiárida da Paraíba, devido ao seu mecanismo fotossintético é muito adaptada ao sequeiro, além de seu potencial ornamental, ainda pode ser inserida na alimentação animal.Através de pesquisas do Instituto Nacional do Semiárido (INSA) e do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) -Campus Picuí, tem viabilizado projetos para inserção de espécimes de cactos tanto para ornamental e alimentação animal e humana. O uso da palma para alimentação animal já é comum, no entanto, o IFPB tem promovido pesquisas apontando o poder antioxidante da palma e o consumo humano. Esses estudantes-pesquisadores têm realizado pesquisas através de um olhar solidário, com uso de tecnologias para descobrir os benefícios da utilização das cactáceas, no consumo humano, como, por exemplo, a palma utilizada na produção de sucos e doces.
Relato de ExperiênciaSabe-se que ocorre estiagem excessiva no semiárido nordestino, no sertão paraibano não é diferente, no ano anterior (2016) a média anual de precipitação foi de 143mm. Isso contribui para selecionar fortemente os tipos de matas que são resistentes (mecanismo fotossintético e reserva d'água), para assim sobrevivem nestes locais de sequeiro. Embora as dificuldades sejam muitas, observam-se que o "sertanejo" buscam alternativas para sobrevivem nestes locais, tal como, as espécies que povoam o ecossistema solo. Sendo assim, com o auxílio de projetos do IFPB -Campus Picuí e outras instituições de pesquisa, como o INSA, que usam de olhar solidário e priorizam tecnologias para tornar possível a agricultura, a vida, a economia local das famílias.
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