Objetivo: descrever o conhecimento e condições de trabalho dos profissionais de Enfermagem no contexto da pandemia da COVID-19 em um hospital público. Método: trata-se de um estudo misto, descritivo, transversal, a ser realizado com os profissionais de Enfermagem atuantes nos setores de atendimento a pacientes internados com COVID-19 em um hospital público. Coletar-se-ão os dados por meio de instrumento tipo checklist e entrevista. Resultados esperados: espera-se que este estudo possibilite compreender o cenário atual que os profissionais de Enfermagem vivenciam durante a pandemia quanto ao seu conhecimento e condições de trabalho para o alcance de possíveis melhorias no ambiente laboral e transformações nas políticas públicas nacionais.
SARS-CoV-2 é responsável por causar a doença Covid-19, com alto grau de contágio e propagação rápida. A contaminação se dá através do contato com gotículas, aerossóis e outras secreções, esse contato pode ser por meio direto ou indireto e com manifestações de sintomas leves a graves. Os profissionais de enfermagem possuem maior risco de serem contaminados, visto que, mantêm contato contínuo e integral com os pacientes hospitalizados, contudo, o uso de Equipamento Proteção Individual (EPI) é uma das medidas eficientes na diminuição da contaminação entre esse público, caso a utilizem de maneira correta. O presente estudo teve por objetivo descrever o conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre o uso de EPI necessários ao cuidado do paciente acometido pela Covid-19. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, do tipo transversal, realizado em um hospital no interior de Mato Grosso. Foram entrevistados 50 profissionais atuantes na linha de frente a Covid-19, sendo 7 enfermeiros e 43 técnicos em Enfermagem. Os achados mostram de modo geral que os profissionais utilizam os EPI em procedimentos desde a triagem até àqueles geradores de aerossóis. Os EPI com maior citação de uso foram: luvas de procedimento, máscara N95 e avental descartável. Em síntese, a utilização do EPI precisa ser aderida entre os profissionais durante alguns procedimentos.
Objetivo: verificar o conhecimento de enfermeiros sobre eletrofisiologia e noções de interpretação do eletrocardiograma. Método: estudo observacional, transversal, analítico, quantitativo, realizado em um hospital do centro-oeste brasileiro. Amostra não probabilística foi constituída por enfermeiros atuantes no referido hospital. Para a coleta de dados foi elaborado e validado o questionário de averiguação do conhecimento. Foram realizadas análises de frequência simples e de tendência central e dispersão, adotando-se o teste qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Resultados: participaram do estudo 20 enfermeiros, a maioria do sexo feminino, com média de idade de 34,6 anos. Foi possível identificar déficit no conhecimento dos enfermeiros sobre eletrofisiologia e noções de eletrocardiograma, entretanto, aqueles profissionais que realizaram cursos de atualização sobre a temática obtiveram níveis mais elevados de conhecimentos sobre o assunto. Conclusão: verificaram-se fragilidades dos enfermeiros no que se refere ao conhecimento sobre eletrofisiologia, identificação de traçados eletrocardiográficos fisiológicos e patológicos.
Objetivo: analisar as condições de trabalho dos profissionais de enfermagem no contexto de pandemia da Covid-19 em um hospital do interior de Mato Grosso. Método: estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa com coleta de dados realizada por meio de um questionário onde a escala de Likert foi atribuída. Os dados foram obtidos no período entre novembro de 2020 a janeiro de 2021 e tabulados por meio do Microsoft Excel®. Resultados: amostra composta por 50 profissionais de enfermagem. A maioria dos participantes 48 (96,00%) realizaram atendimento direto aos casos de COVID-19 e asseguram ter recebido equipamentos de paramentação individual para assistência. Em relação a capacitações, 41 (82,0%) afirmaram ter obtido no ambiente de trabalho e 42 (84,00%) profissionais perceberam alterações no labor decorrente da situação pandêmica. Conclusão: os participantes reconhecem que houve alterações na rotina laboral decorrente da pandemia da Covid-19, potencializando os desgastes físicos e mentais associados ao trabalho.
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