O governo brasileiro tem utilizado uma série de políticas com o intuito de desenvolver a cadeia produtiva local do aerogerador, como a Política de Conteúdo local (PCL) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Este trabalho observou alguns dos resultados da PCL do BNDES e verificou que a mesma aumentou o valor adicionado local da produção do aerogerador, levou ao surgimento de novos players na cadeia produtiva, não resultou em perda de competitividade interna e externa da energia eólica, não afetou a contratação de energia eólica e reduziu o risco cambial do setor eólico.
A recente crise do setor elétrico brasileiro teve como principais fatores os baixos níveis dos reservatórios das hidrelétricas e a utilização contínua das centrais térmicas com elevados custos variáveis de operação. Esses fatores são decorrentes, principalmente, de uma mudança estrutural que vem ocorrendo no setor elétrico nacional: a perda da capacidade de regularização dos reservatórios. Por ser estrutural, tal mudança exige alterações na forma de operação do setor elétrico. Neste contexto e aliado aos objetivos da política energética nacional, o presente artigo sugere uma alternativa para a operação do setor elétrico, tendo como principais destaques o aumento da participação da geração eólica na matriz elétrica brasileira e a mudança na forma de utilização dos reservatórios.
Resumo: Este artigo pretende fazer uma análise da situação do setor externo brasileiro dentro do debate sobre o processo de desindustrialização da economia brasileira, apresentando toda a mudança qualitativa que vem ocorrendo neste setor nos últimos anos. O trabalho analisa tanto a evolução da participação dos produtos manufaturados, semimanufaturados e básicos nas exportações brasileiras quanto a mudança ocorrida na participação dos setores industriais, por intensidade tecnológica, nas exportações e nas importações brasileiras. O resultado do estudo indica estar ocorrendo no Brasil, no mínimo, um processo de reprimarização das exportações.
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