Resumo: Analisa os impactos da web semântica nos processos de organização e acesso à informação e as perspectivas trazidas pelo modelo conceitual FRBR para o campo da catalogação descritiva. Objetiva testar a aplicação de atributos FRAD em um repositório de modo a averiguar os limites e as possibilidades de uso de modelos conceituais na estrutura descritiva deste tipo de biblioteca digital. Demonstra como o uso de modelos conceituais quando associado a outras tecnologias, como as boas práticas indicadas pelo uso de linked data, pode contribuir para enriquecer os processos de busca e recuperação da informação. Conclui que a possibilidade de substituir metadados textuais por identificadores universais permitirá que os agentes de softwares identifiquem com precisão as entidades essenciais à recuperação dos diferentes recursos, como as pessoas (criadoras das obras científicas), interligando o repositório, de forma lógica e segura, a outros dados disponíveis sobre elas na Web.Palavras-chave: Representação descritiva. Modelo conceitual FRBR. Repositó-rio digital. Web semântica. IntroduçãoO desenvolvimento das novas tecnologias, como a Web e a internet, modificou o paradigma teórico-metodológico que fundamentava os estudos no campo da representação descritiva deslocando-os do item para o usuário, colocando este no centro dos debates acerca dos processos de organização e recuperação da informação. Nesse novo tipo de abordagem, destaca-se a aproximação da IFLA
Estuda o uso do modelo conceitual FRBR em repositórios digitais a fim de contribuir para uma melhor organização e recuperação dos registros de informação em bibliotecas digitais. Busca verificar se a estrutura descritiva do repositório digital se ajusta ao novo paradigma das entidades, atributos e relacionamentos. Analisa a adequação de padrões de metadados, como o Dublin Core, ao modelo conceitual FRBR. Tem como campo empírico, o repositório LUME da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A partir de pesquisa feita na base, mostra como o repositório organiza e representa seus registros e a seguir identifica as entidades e atributos das expressões/manifestações de uma obra. Simula como seria o resultado de uma pesquisa se a arquitetura do RI-LUME fosse adequada aos princípios do FRBR. No que diz respeito aos dados de autoridade, sugere a adição de novos atributos FRAD aos metadados Dublin Core de modo a oferecer ao usuário mais informações sobre o criador das obras, incluindo as informações sobre área e linha de pesquisa, grupos, etc. Conclui que uso do modelo FRBR qualifica as entidades, as individualiza por meio de atributos e concomitantemente as relaciona, o que torna as buscas muito mais precisas dando ao usuário a oportunidade de encontrar, identificar, selecionar e obter as informações de forma simples e rápida, permitindo que este, a partir de uma questão de pesquisa, recupere todas as expressões e manifestações de uma obra ou conheça todas as obras, expressões e manifestações produzidas por uma pessoa ou entidade.Palavras-chave: Representação descritiva. FRBR. FRAD. Repositório digital. Dublin Core.Link: http://www.periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/itec/article/view/38398/20149
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