RESUMO Objetivo: demonstrar o perfil dos indivíduos diagnosticados com fenilcetonúria no Acre, desde a implantação do Programa Nacional de Triagem Neonatal. Método: trata-se de estudo retrospectivo, de abordagem quantitativa, realizado através de dados coletados no sistema de informações da Secretaria de Estado de Saúde do Acre referente ao período de 2001 a 2019. Resultados: ao longo de 18 anos, foram diagnosticados 13 indivíduos com fenilcetonúria no Estado. A maioria ocorreu no ano de 2003 (61%), provenientes do município de Acrelândia (38%), do sexo feminino (69%). Referente a idade no momento do diagnóstico, a maioria (62%) foi diagnosticado tardiamente. A faixa etária predominante foi entre 10 a 19 anos (31%), com algum grau de parentesco (61%) e com registro de abandono de tratamento (69%). Conclusão: a raridade da doença e possíveis aspectos sociodemográficos podem estar influenciando o seguimento do tratamento das pessoas diagnosticadas, o que aponta necessidade de novas estratégias de cuidado.

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OBJETIVO: identificar os sentimentos, conhecimento e práticas de homens frente ao diagnóstico de câncer de próstata. MÉTODO: trata-se de um estudo descritivo e exploratório com abordagem qualitativa, realizado com 14 homens em tratamento do câncer de próstata. Para a organização dos polos cronológicos foi utilizada a técnica de análise de conteúdo segundo a perspectiva de Bardin da qual emergiram duas categorias: sentimentos vivenciados pelos pacientes com câncer de próstata e conhecimento e práticas de pacientes frente ao diagnóstico de câncer de próstata. RESULTADOS: evidenciou-se que o diagnóstico de câncer de próstata gera sentimentos de susto, tristeza, decepção com tratamento tardio, confiança e ao mesmo tempo desconfiança diante do prognóstico, além de tranquilidade se acompanhada por apoio familiar e espiritual. Demonstrou-se pouco conhecimento quanto aos métodos de diagnóstico, o que pode ter determinado as práticas menos favoráveis de saúde. CONCLUSÃO: o diagnóstico de câncer de próstata gerou sentimentos negativos e levou a busca pelo apoio na família e espiritualidade como forma de estratégias para o enfrentamento da patologia. O tema ainda necessita ser melhor divulgado quanto as formas de diagnóstico correto entre os homens. Portanto, é sugerido medidas de conscientização aos mesmos quanto aos cuidados necessários com sua saúde no decorrer da vida, bem como o apoio aos familiares inseridos no contexto.

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RESUMOIntrodução: Pessoas com diabetes mellitus (DM) mal controlado têm maior risco de desenvolverem formas graves da COVID-19 e devem ser bem informadas sobre sua condição. Objetivo: Avaliar a fonte e a qualidade do conteúdo dos vídeos brasileiros do YouTube sobre COVID-19 e diabetes. Materiais e Métodos: Estudo observacional transversal, de natureza quantitativa realizado no YouTube em 30/04/2020. Utilizou-se os termos 'COVID-19 e diabetes', 'coronavírus e diabetes' e 'SARS-CoV-2 e diabetes'. Foram pré-selecionados todos os vídeos resultantes da busca. Foram excluídos aqueles carregados anteriores a 2020; os não gravados em português do Brasil; os não relacionados ao tema e os duplicados. Dois pesquisadores avaliaram os vídeos e os dados foram analisados por estatística descritiva. Resultados: A busca totalizou em 59 vídeos. Destes, 47 foram analisados. A principal fonte dos vídeos foi a categoria profissional da saúde (66%), no entanto, 62% do total apresentaram conteúdo pouco útil para informar sobre COVID-19 e diabetes. Não houve diferença estatística (p≤0,05) quanto às variáveis analisadas. Conclusões: O YouTube tem grande potencial para compartilhar informações sobre a COVID-19 e o diabetes, dada sua notável audiência identificada. No entanto, evidenciou-se que, embora seja o profissional da saúde quem mais apresentou os vídeos, a qualidade do conteúdo deles é baixa e tem pouca utilidade. De tal modo, os vídeos brasileiros do YouTube analisados no presente estudo não podem ser recomendados como boa fonte de informação. Destaca-se o YouTube como oportunidade para os profissionais da saúde qualificados atuarem no combate à disseminação de desinformação sobre COVID-19 e diabetes.