Neste artigo procedemos à revisão das estratégias geopolíticas de ocupação da Amazônia brasileira, desde a ocupação portuguesa até os novos paradigmas de ocupação territorial dessa região, representados pelos novos Eixos de Integração e Desenvolvimento (EIDs) e pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Desde o início, esta extensa área teve seu processo de incorporação gerado pelos desígnios geopolíticos – especialmente ratzeliano no que toca à questão da ocupação do Espaço Vital e beckeuseano no que tange à visão de equipotência territorial – como crucial para os equilíbrios interno e externo de nosso País pelos diversos governos, tanto civis quanto militares.
A geopolítica é um ramo da geografia que constitui grande importância a referir-se na configuração territorial, localização, projeção, domínio e controle político. A constituição desse modelo forma o cenário americano atual, alguns países constituem o cenário sul-americano que desembocam nas formas políticas que se encontram os países que compõem essa região. O caso venezuelano é emblemático e demonstra o conjunto de forças que se encontra a luta pela hegemonia, controle e formas existentes de governos perpassam as disputas geopolíticas que direcionam o interesse e os caminhos que buscam cada país dentro do manto das chancelas norte-americano pela disputa do controle da região com outros países, conseguir paralisar o interesse de outras grandes potências. Nesta reflexão tem-se como ponto de partido a luta do campo de força e estratégias geopolíticas respaldadas pela pesquisa bibliográfica. O desenvolvimento dessa pesquisa, objetiva compreender as formas de atuação geopolítica no subcontinente sul-americano. A escolha da Venezuela como análise é em função de ser investida como uma área escolhida que atualmente está sofrendo intervenções políticas e comerciais dos Estados Unidos e países de vários continentes que são simpatizantes da referida ação que tem como intenção neutralizar, aniquilar o governo e sua geopolítica bolivariana.
Este artigo propõe discutir a idéia atual de divisão territorial do Estado do Amazonas, no qual implicará na criação de três Territórios Federais, a saber: Rio Negro, Solimões e Juruá, cuja concepção de alguns segmentos da sociedade organizada amazonense, será o de promover o desenvolvimento da região considerada “pobre” devido às distâncias geográficas em relação à capital Manaus - centro dinâmico econômico do Amazonas. A criação dos três territórios no lugar de estados poderá proporcionar na visão desses militantes um incremento de recursos federais, dinamizando a economia regional. No entanto, isso implicará em impactos sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais, sobretudo com pressões sobre as terras indígenas e seus recursos, podendo inclusive reduzi-las, já que muitas ainda não foram devidamente regularizadas pela União, e é de conhecimento que essas terras têm um papel importante na preservação dessa porção da Amazônia, sendo que a construção de novas unidades federativas na região é vista como uma nova forma de uso e ocupação do território brasileiro pelas novas estratégias geopolíticas.
O processo de redivisão atual do Estado do Piauí leva a proposição de criação ao sul do estado, contextualizado o fenômeno, observou-se o surgimento de uma nova unidade interiorizada no território brasileiro. Fruto da expansão econômica e do estabelecimento de atores territorializantes. E suas ações devem ser analisadas de forma relativizada com a atualidade. Correlações são necessárias para entender que os processos divisionistas não são aleatórias, o surgimento da Gurgueia é ligado a esse fenômeno. Para sua compreensão foi desenvolvida uma pesquisa bibliográfica, baseada na compressão das propostas divisionistas, que têm relação com a modificação piauiense, que visa analisar e identificar as propostas direcionadas ao Piauí com objetivo de aprofundar a proposta de divisão atual.
RESUMO:As teorias de interpretação da realidade geográfica do mundo contemporâneo, diante de uma perspectiva geopolítica, em sua grande maioria, são restritas a um modelo baseado no regionalismo tradicional francês, em princípio, baseado no quadro teórico interpretativo da escola francesa, no século XIX, nesse sentido, é necessário que a busca intelectual seja feita para superar este paradigma, para a interpretação dos fenômenos geográficos e geopolíticos, em função da nova realidade mundial, na perspectiva dos novos centros de poder. Portanto, a construção ainda em curso de um mundo multipolar rebate na emergência dos novos centros. Na superação desse fato, tem-se as teorias neoeurasianas e meridionalistas, buscou-se compreender essas duas teorias e em seguida uma alternativa ainda inicial proposta pela teoria das escalas geopolíticas geográficas multifunções. Os caminhos trilhados para esse objetivo foram: a organização do pensamento através da metodologia interpretativa das duas teorias, logo depois, uma interpretação de uma nova possibilidade interpretativa de proposição geopolítica. Palavras-chave:Geopolítica; teorias; mundo. ABSTRACT:The interpretation theories of the geographical reality of the contemporary world, in front of a perspective geopolitics, in its great majority, are restricted to a model based on French traditional regionalism, in principle, based in the picture French school interpretative theoretical, in century XIX, in this sense, is necessary that the intellectual search be made to overcome this paradigm, for the interpretation of the geographical and geopolitic phenomena, in function of the new world reality, in the power new centers perspective. Therefore, the construction still in course of a world multipolar rebuts in the new centers emergency. In overcoming of this fact, it has the theories neoeurasianas and meridionalistas, it sought to comprehend these two theories and soon after a still initial option proposal by the theory of the geographical scales geopoliticses multifunction. The ways thrashed for that goal
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