Resumo:A agricultura orgânica tem desempenhado importante papel na geração de emprego e renda para o agricultor familiar e na preservação do meio ambiente. Neste contexto, este artigo busca apresentar as principais características e desafios desta atividade produtiva no Brasil. Especificamente, este estudo objetiva descrever as características socioeconômicas dos produtores orgânicos no Brasil e relacionar a participação dessas variáveis com o uso da certificação por entidade credenciada. Para tal, utiliza-se o método de estatística descritiva, considerando os dados do Censo Agropecuário 2006. Com base nesses dados, verifica-se uma relação positiva entre posse da terra, tamanho da propriedade, nível de instrução dos produtores, tempo em que dirige o estabelecimento, orientação técnica e participação em organizações sociais com o uso da certificação na agropecuária orgânica.Palavras-chave: Agricultura orgânica; Certificação; Brasil.Classificação JEL: Q01; Q13; Q56.
ResumoO presente estudo pretende analisar a competitividade catarinense dos produtos pertencentes ao setor de carnes que estavam no ranking dos trinta principais produtos da pauta de exportações de Santa Catarina em 2011. Para isso, empregaram-se os indicadores de vantagem comparativa revelada de Vollrath, contribuição ao saldo comercial, competitividade revelada e comércio intraindústria no período de 1997-2011. Os resultados mostraram a presença de vantagem comparativa revelada para a maioria dos segmentos considerados, contribuindo para seu saldo comercial positivo na categoria dos produtos mais exportados pelo Estado. O índice de competitividade revelada oscilou durante o período estudado, porém observa-se predominância de vantagem competitiva nos anos mais recentes. Ademais, constata-se a presença de comércio intraindústria para esses segmentos em análise durante o período investigado.Palavras-chave: comércio internacional; carnes; Santa Catarina.
Este trabalho se propõe a analisar as relações existentes entre a presença de filho com deficiência intelectual e a oferta de trabalho materno no Brasil. A análise estratificou os resultados por grau de limitação decorrente da deficiência e por tipo de síndrome ou transtorno de desenvolvimento. Os dados são provenientes da Pesquisa Nacional de Saúde e foram utilizados modelos econométricos logit e tobit nas estimações. Os resultados sugerem uma redução média de 17 pontos percentuais na probabilidade de mães que tenham filho com deficiência intelectual estarem empregadas. Caso a deficiência provoque uma limitação intensa, a redução pode chegar a 25 pontos percentuais. Observou-se, ainda, que a deficiência intelectual do filho afeta de forma negativa e significativa o número de horas semanais de trabalho das mães que participam do mercado de trabalho, havendo uma redução média de 8,9 horas e, nos casos de limitação intensa, de 11,2 horas. Estes resultados podem ter implicações importantes na formulação de políticas públicas, uma vez que a deficiência intelectual do filho demonstra ser um entrave relevante para a participação das mães no mercado de trabalho.
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