Este artigo apresenta uma investigação com licenciandos em Física de uma Universidade da região Oeste do Paraná. O intuito da investigação é interpretar e refletir sobre as percepções dos participantes relacionadas à inclusão de alunos com deficiência visual. Possuímos, como questionamento fenomenológico: o que é Inclusão Escolar de alunos com deficiência visual para licenciandos em Física? Para a coleta dos dados, utilizamos o Formulário Google. Convidamos os futuros professores, por meio de divulgação em mídias sociais; contamos com a participação de quatro estudantes de licenciatura em Física. Analisamos o corpus por meio da metodologia de Análise Textual Discursiva - ATD. Os resultados indicam que, para a efetivação da inclusão, é necessário sensibilização; os participantes ressaltam ser possível promovê-la mesmo com conteúdos mais abstratos, como Física. A inclusão faz parte do ser professor; os licenciandos destacam diferentes definições de inclusão escolar de alunos com deficiência visual.
Buscamos relatar a experiência de professores e a importância da integração entre a extensão universitária e as disciplinas da graduação, sendo essa experiência vivenciada por alunos do curso de Licenciatura em Ciências Exatas da Universidade Federal do Paraná, setor Palotina e depois aplicada em um projeto de extensão. O projeto revela-se de grande importância para a formação de professores, permitindo uma reflexão sobre a prática pedagógica, apresentando os desafios e possibilidades do ensino online e possibilitando verificar concepções alternativas existentes. Sendo realizada a pesquisa a fim de discutir sobre os benefícios da utilização das tecnologias como um instrumento para a construção do conhecimento. Nosso intuito é promover uma integração entre uma disciplina da graduação e a extensão universitária, conhecendo assim as possibilidades e desafios dessa integração. O estudo foi realizado primeiramente com aulas sendo ministradas para graduandos do curso de Licenciatura em Ciências Exatas, após, a metodologia aplicada foi analisada, sendo apresentada as percepções dos futuros professores e os pontos positivos e negativos. Após, fizemos as adaptações necessárias e ministramos a aula em um projeto de extensão, sendo coletada as concepções prévias dos alunos, a fim de verificarmos concepções alternativas, após ministramos as aulas buscando interação e troca de ideias entre os alunos, no fim das atividades coletamos as percepções dos alunos, buscando compararmos com as concepções iniciais. Através do mesmo conclui-se que a integração entre algumas disciplinas da graduação com projetos de extensão é favorável, proporcionando diversos benefícios para os futuros docentes e para a sociedade.
O presente trabalho apresenta um estudo sobre as dificuldades que o professor no seu fazer pedagógico ao ter um aluno deficiente visual em sua disciplina. Entre suas dificuldades, está a falta de experiência e de formação continuada. Também, a escassez de materiais adaptados disponíveis, na qual o aluno não consegue acompanhar a turma e se sinta excluído, deixando de mostrar sua potencialidade. O professor que tem alunos com algum tipo de deficiência, muitas vezes, pensa que a melhor maneira de ajudá-lo é facilitando o conteúdo, sendo que todos têm a capacidade de aprender com o uso do material certo. Visando isso, este trabalho apresenta um modelo de ohmímetro adaptado, no qual é possível construí-lo para trabalhar com alunos deficientes visuais, mas todos podem utilizá-los. Com o uso deste material, constatamos que é possível uma inclusão real do aluno deficiente visual e não apenas sua presença durante a aula. Esse material foi idealizado e desenvolvido nas aulas da disciplina de Práticas Pedagógicas no Ensino de Física II com o objetivo de preparar os futuros professores para refletir sobre as práticas de ensino de Física com alunos que apresentem algum tipo de deficiência e mostrar que todos têm a capacidade de aprender.
Neste trabalho relataremos brevemente a construção de um robô com a utilização de materiais de baixo custo. A idealização deste projeto surgiu na disciplina de Instrumentação para o Ensino de Física II, disciplina que faz parte da grade curricular do curso de Licenciatura em Ciências Exatas (LCE) da Universidade Federal do Paraná, setor Palotina. O robô foi desenvolvido no segundo semestre de 2019, com o intuito de promover a Divulgação Científica, apresentar perspectivas de inovação nas aulas de Física e expor as possibilidades de promover um ensino de qualidade partindo de materiais de baixo custo e/ou recicláveis. Apresenta-se a sistematização da construção do robô proposto, as dificuldades enfrentadas na construção do mesmo, revelando que é possível utilizar a tecnologia e a criatividade em conjunto com a Física, de maneira contextualizada, para assim gerar o interesse de nossos alunos pela ciência, proporcionando aos mesmos o pensamento crítico, autonomia e criatividade. Expondo aos professores os benefícios do trabalho com a tecnologia dentro de sala de aula, sendo uma ferramenta para a promoção da aprendizagem significativa. Comprovou-se através deste trabalho que apesar do desafio é possível construir materiais que auxiliam na divulgação científica e que proporcionam um ensino de Física ativo, partindo de objetos acessíveis. Durante o decorrer deste artigo apresentaremos alguns detalhes sobre a construção do robô e sua implementação, visando que outros professores possam utilizar da proposta para a execução em suas práticas dentro de sala de aula.
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