Embora o acometimento do nervo fibular seja uma das neuropatias mais comuns nos membros inferiores, a lesão bilateral ainda é pouco citada na literatura. Apresentamos uma mulher jovem com doença de nervo fibular comum pouco tempo após a descompressão cirúrgica bem sucedida no membro contralateral. O principal achado é o déficit motor, com a típica marcha escarvante. A eletroneuromiografia continua sendo a propedêutica ideal, considerando atualmente novas modalidades em estudo. Mesmo que em diferentes apresentações, até o momento, a descompressão cirúrgica do nervo fibular parece ser a modalidade terapêutica de melhor resultado.
Trabalho número 240, apresentação oral no XVII Congresso da Academia Brasileira de Neurocirurgia, Goiânia, 14 a 17 de junho de 2017. RESUMOIntrodução: Cistos Aracnoides (CA) representam 1% das lesões expansivas intracranianas e a localização intrasselar ocorre em apenas 3% desses cistos. Por tratar-se de uma patologia rara, com diagnósticos diferenciais mais comuns (adenoma hipofisário, craniofaringioma, cisto da bolsa de Rathke) seu manejo ainda gera dúvidas. Caso Clínico: Paciente de 53 anos com queixas de escotomas visuais, cefaleia holocraniana, vertigens e alucinações visuais e auditivas. A ressonância magnética (RM) de encéfalo evidenciou lesão cística em topografia de sela túrcica com compressão das vias ópticas. A paciente foi submetida a cirurgia endoscópica transesfenoidal. Após fenestração do cisto, foi observada comunicação com o espaço subaracnoide suprasselar e optado por obliteração do cisto com gordura e confecção de flap naso-septal. A paciente não apresentou fístula liquórica no pós-operatório. Houve melhora importante da cefaleia e das alterações visuais. A RM de controle mostrou regressão da compressão sobre as vias ópticas. Discussão: Os CA intrasselares sintomáticos requerem manejo cirúrgico. As vias transcraniana e transesfenoidal oferecem opções de tratamento. O acesso endoscópico endonasal é o mais utilizado atualmente. Ainda há discussão sobre a melhor forma de abordar essas lesões. A remoção de todo o cisto é possível, mas aumenta a manipulação da glândula hipofisária e o risco de disfunção hormonal. A abertura do cisto e obliteração com gordura reduz a manipulação da hipófise e evita recoleta liquórica. Apresentamos um caso tratado com obliteração do cisto com evolução satisfatória. Palavras-chave: Cisto aracnoide intrasselar; Acesso endoscópico endonasal; Endoscopia transesfenoidal.ABSTRACT Introduction: Arachnoid cysts (AC) represent 1% of intracranial masses, and the intrasellar location occurs in only 3% of these cysts. Because it is a rare pathology with more common differential diagnoses (pituitary adenoma, craniopharyngioma, Rathke's pouch cyst), its management still raises doubts. Case report: 53 year-old patient with complaints of visual scotomas, holocranial headache, vertigo and visual and auditory hallucinations. Magnetic resonance imaging (MRI) of the brain showed cystic lesion in the topography of the sella turcica with compression of the optic pathways. The patient was submitted to an endoscopic transsphenoidal surgery. After cyst fenestration, a communication between the cyst and the suprasellar subarachnoid space was observed. The cyst was obliterated with fat and the reconstruction included a pedicled nasoseptal flap. The patient did not present cerebrospinal fluid leak (CSF) in the postoperative period. There was a significant improvement in headache and visual changes. The control MRI showed regression of the compression on the optical pathways. Discussion: Symptomatic intrasellar AC requires surgical management. The treatment can be performed through transcranial a...
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