Este artigo apresenta a história do sionismo cristão e seu desenvolvimento como pensamento escatológico protestante (inicialmente observador dos acontecimentos em torno da questão nacionalista judaica) até seu engajamento político em favor do Estado de Israel no contexto anglo-saxão e brasileiro. Este desenvolvimento será demonstrado em duas partes. A primeira, O sionismo e o sionismo cristão: uma parceria histórica, demonstra como o problema do antissemitismo encontrou solução no nacionalismo judaico (o qual resultou na criação do Estado de Israel) e como tal movimento foi apoiado pela Grã-Bretanha e Estados Unidos da América, em uma política influenciada pela teologia dispensacionalista. A segunda parte, O sionismo cristão no Brasil, demonstra como o protestantismo brasileiro – especialmente o pentecostal – possui um rosto norte-americano, de onde provém a teologia e o posicionamento político em prol de Israel. O resultado dessa influência é percebida nos discursos e ações da Bancada Evangélica no Congresso Nacional.
O texto analisa a pneumatologia na teologia de Lutero. O objetivo do estudo é perceber a correlação da teologia do Espírito Santo em Lutero com sua teologia cristocêntrica. Em consequência do embate de Lutero com os assim chamados entusiastas, que afirmavam revelações diretas pelo Espírito Santo às pessoas, a recepção da teologia de Lutero tendeu a concentrar-se mais na cristologia em detrimento da pneumatologia. Neste estudo, busca-se destacar a centralidade da pneumatologia na teologia de Lutero, ressaltando a atuação Espírito Santo que, utilizando-se de meios criacionais, opera como “ponte” para a presentificação de Cristo pro nobis e como energia transformadora pelo amor a partir da fé do ser humano justificado.
Em 1521, Lutero foi pressionado a se retratar de seus escritos sob a acusação de heresia. Ele argumentou a partir de sua consciência cativa à Palavra de Deus, razão pela qual não poderia renunciar aos seus escritos. Em 1536, os reformadores protestantes de Wittenberg, Martim Lutero, Felipe Melanchthon, João Bugenhagen e Caspar Cruciger assinaram o parecer “Se príncipes cristãos têm o dever de coibir as seitas anabatistas com punição corporal e com a espada” (1536), favorável à pena de morte de “anabatistas”. A Reforma Protestante foi a “mãe da tolerância” ou foi ela tão intolerante quanto a Igreja cristã medieval?
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