Nesse artigo, busca-se discutir como Descartes se relacionou com as tradições agostiniana e escolástica, numa tentativa de compreender a verdadeira influência que o legado dos filósofos medievais exerceu na elaboração da obra um pensador que, se à primeira vista se nos mostra como alguém que pretende refundar o fazer filosófico sobre novos alicerces, mas acerca do qual, por outro lado, um olhar mais atento evidencia a enorme dívida que ele possui com as especulações do medievo, sob as quais o mesmo foi formado. Tal análise se faz necessária, dado o elevado grau de incerteza e descofiança que há em relação a posição que a figura de Descartes ocupa ou deveria ocupar dentro da tradição filosófica.
Este trabalho tem como objeto de pesquisa a Economia Criativa enquanto política pública. Seu objetivo é analisar o processo de institucionalização da Economia Criativa em Mato Grosso do Sul. O campo empírico-particular da pesquisa é constituído pela análise de documentos oficiais disponíveis no Diário Oficial do estado de Mato Grosso do Sul. Por meio da pesquisa qualitativa e através da análise documental, buscou-se levantar o estado da Economia Criativa na administração pública estadual.
The aim of this paper is to show to what extent Descartes can be situated within the Augustinian metaphysical tradition and to what extent he has departed from it. To this end, we will argue that Descartes has borrowed his main Meditations’ arguments from Augustine’s philosophy. However, in spite of all factual and textual evidence we will provide against the originality of Descartes’ metaphysical discussions, it will be stressed, on the other hand, that in borrowing not only the cogito argument, but also some general features of his philosophy from Augustine’s works, Descartes intends to frame a metaphysics which will be the ground on his new mechanistic physics. Having this in mind, we will hold that no claim can be put forward against the originality and far-reaching scope of Descartes’ philosophical intentions. Indeed, Descartes’ purpose is to build a new science under a metaphysics, even though this metaphysics is the Augustianian one.
Resumo: A performance-como-pesquisa e a performance baseada em pesquisa são alvos de críticas constantes na academia. Autores como Clarke, Cook e Daniel Leech-Wilkinson integram um grupo muito proeminente de pesquisadores que abordam esse assunto. Cook se destaca com o livro Beyond the Score: Music as Performance (livro que será analisado durante este texto), no qual realiza críticas duras e, por vezes, precipitadas, à performance da música de concerto, especialmente da que ele chama de 'performance modernista'. Por meio dele é possível conhecer outros autores de seu grupo que apoiam ideias similares. Acontece que Cook, com seu tom, parece esperar que seus leitores partam de conhecimentos tácitos acerca da realidade atual da performance musical e dos estudos em performance. A análise feita aqui, principalmente deste livro, vem para estabelecer um contraponto e para tentar conter algumas de suas ideias depreciativas sobre a pesquisa em performance, a performance musical e outros campos que permeiam a ramificação dos estudos em performance. [resumo elaborado pelos tradutores]
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