Objective: To verify, through a systematic review, the accuracy of nutritional assessment in children and adolescents using the length/height-for-age and BMI-for-age growth charts of the Centers for Disease Control and Prevention (CDC) (2000), the World Health Organization (WHO) (2006/2007) and the International Obesity Task Force (IOTF) (2012). Data source: We selected articles from the databases Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), through PubMed, National Library of Medicine and The National Institutes of Health (NIH), Scientific Electronic Library Online (SciELO) and Virtual Health Library (VHL). The following descriptors were used for the search: “Child”, “Adolescent”, “Nutritional Assessment”, “Growth Chart”, “Ethnic Groups”, “Stature by age”, “Body Mass Index”, “Comparison”, “CDC”, “WHO”, and “IOTF”. The selected articles were assessed for quality through the Quality Assessment Tool for Observational Cohort and Cross-Sectional Studies of the NIH. Data synthesis: Thirty-three studies published between 2007 and 2020 were selected and, of these, 20 presented good quality, 12 presented fair quality and one presented poor quality. For children under five years old, the WHO length/height-for-age growth charts were shown appropriate for children from Argentina, South Africa, Brazil, Gabon, Qatar, Pakistan and the United States. For those five years old and older, the WHO BMI-for-age growth charts were accurate for the Brazilian and Canadian populations, while the IOTF growth charts were accurate for the European populations. Conclusions: There are difficulties in obtaining international growth charts for children from 5 years old and older that go along with a long period of growth, and which include genetic, cultural and socioeconomic differences of multiethnic populations who have already overcome the secular trend in height.
RESUMO: Objetivo: Descrever e analisar a tendência dos padrões alimentares praticados pela população adulta de 18 a 44 anos das capitais brasileiras entre os anos de 2007 e 2012. Métodos: Padrões alimentares foram identificados com análise de componentes principais (ACP). Na análise, foram retidos os componentes com autovalores > 1,0 e foram destacadas cargas fatoriais (CF) superiores a |0,2|. Após a identificação de quatro padrões foram gerados escores padronizados com média zero para cada. As médias foram apresentadas para cada padrão segundo sexo, faixa etária, escolaridade e ano de monitoramento. A variação temporal da média dos escores dos padrões foi estimada por regressão linear. Resultados: Foram identificados quatro padrões alimentares na população: prudente, transição, ocidental e tradicional. Houve tendência de aumento das médias de escore dos padrões: prudente, ocidental e tradicional, e redução da média de escore do padrão transição. Maior aderência ao padrão prudente entre indivíduos mais escolarizados. Maior aderência aos padrões ocidental e tradicional entre indivíduos menos escolarizados. Conclusão: Políticas públicas direcionadas aos indivíduos menos escolarizados e homens são necessárias por causa da maior adesão aos padrões alimentares não saudáveis.
Nosso propósito foi discutir a consistência da estimativa dos indicadores do aleitamento materno na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) e suas implicações para a análise da trajetória destes indicadores entre 1986 e 2013. A principal limitação para a estimativa atual (2013) dos indicadores de aleitamento materno com base na PNS e sua trajetória (1986-2013) é a ausência da data de entrevista nos microdados, comprometendo o cálculo exato da idade. Estudos prévios mostraram cenários distintos do aleitamento materno exclusivo (AME) baseando-se na PNS: 36,6% (estabilização da prevalência em comparação com 2006 [Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde - PNDS]) e 20,3% (retrocesso da prevalência). Simulações de data da entrevista utilizando data da coleta de dados da PNS (agosto/2013 a fevereiro/2014) nos indicaram variação de prevalência de 25,3% a 42,8% (AME); 54% a 61,5% (aleitamento materno) e 32,7 a 40,5% (aleitamento materno), respectivamente. A divergência de cenário apresentado no status do aleitamento materno nos desperta para a inviabilidade de estimativa do AME em 2013 na ausência de esclarecimento da data da entrevista.
OBJETIVO Descrever os aspectos metodológicos do Inquérito de Saúde Domiciliar no Piauí (ISAD-PI), bem como avaliar a conformidade do plano amostral em relação à precisão e aos efeitos do desenho, dado que os inquéritos populacionais de saúde constituem instrumentos importantes para o monitoramento da situação de saúde da população. MÉTODOS O ISAD-PI foi um estudo de base populacional, transversal, que analisou as condições de vida e situação de saúde da população residente nas áreas urbanas dos municípios de Teresina e Picos, no Piauí. A amostragem foi realizada por conglomerados, em dois estágios: Unidades Primárias de Amostragem e domicílios. Para o cálculo do tamanho da amostra, considerou-se a estratificação da população de ambas as cidades, de acordo com a idade dos indivíduos, para ambos os sexos. Para avaliação da conformidade do plano amostral, foi avaliada a taxa de “não-resposta” (TNR) e, além disso, as estimativas de proporções segundo sexo e idade, bem como as prevalências de determinantes sociais de saúde, que foram analisadas em relação à precisão por meio do coeficiente de variação da proporção do erro padrão (Cv-pˆ) e do efeito do delineamento (deff). Foram considerados adequados Cv-pˆ menores que 20%, e deff menores que 1,5. A TNR-Total dos domicílios foi de 38,2% em Teresina e de 38,3% em Picos. Foram realizadas 24 estimativas de proporção em relação à idade e ao sexo e 48 estimativas de prevalência de determinantes sociais e de saúde, totalizando 72 estimativas, das quais 71 apresentaram Cv-pˆ menor que 20% e 61 apresentaram deff menor ou igual a 1,5. CONCLUSÃO Dados gerados a partir do ISAD-PI poderão contribuir para a avaliação das condições de saúde e morbidade na população. Ademais, aspectos metodológicos empregados nesta pesquisa poderão servir de base para estudos realizados em outras cidades do Brasil.
RESUMO: Objetivo: Analisar a associação entre qualidade da dieta medida pela Escala de Qualidade da Dieta (ESQUADA) e estado nutricional e risco metabólico em adultos. Métodos: Analisaram-se dados de 1.147 adultos (de 20 a 59 anos), participantes de inquérito populacional com amostragem complexa por conglomerado. Aferiram-se peso, altura, pregas cutâneas tricipital (PCT), subescapular (PSE) e circunferências da cintura (CC) e do braço (CB). Calcularam-se índice de massa corporal (IMC) e circunferência muscular do braço (CMB). O estado nutricional e o risco metabólico foram classificados considerando valores de IMC e CC, respectivamente. A qualidade da dieta foi avaliada com aplicação da ESQUADA. Os dados foram coletados em domicílio com o aplicativo Epicollect5. A qualidade da dieta foi medida em escores e analisada de forma contínua e em categorias. O intervalo de confiança foi utilizado para comparação entre grupos, e o teste exato de Fisher, para estudo de associação, além de modelo de regressão linear ajustado. Adotou-se p < 0,05 para significância estatística. Resultados: O excesso de peso prevaleceu em 60,33% dos indivíduos, especialmente entre mulheres (60,73%). O risco metabólico elevado ou muito elevado foi mais frequente entre mulheres com qualidade da dieta muito boa ou excelente. O maior escore de qualidade da dieta associou-se à redução da PCT (β = -0,07; intervalo de confiança de 95% - IC95% -0,13 - -0,01) e ao aumento da CMB (β = 0,09; IC95% 0 - 0,18) em homens e à redução do peso (β = -0,04; IC95% -0,07 - -0,01), da PSE (β = -0,07; IC95% -0,13 - -0,00) e da CC em mulheres (β = -0,06; IC95% -0,09 - -0,02). Conclusão: A melhor qualidade da dieta associa-se positivamente a medidas antropométricas que indicam massa magra em homens e negativamente à massa gorda em homens e mulheres.
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