<p><strong></strong>Objetivo: refletir sobre as implicações do trabalho em Home Office no período da pandemia de COVID-19 na saúde dos indivíduos, sob a perspectiva da Teoria da Adaptação desenvolvida por Callista Roy. Método: estudo reflexivo baseado na aplicação da Teoria da Adaptação desenvolvida por Callista Roy relacionada às modificações do processo de trabalho impostas pela crise sanitária da pandemia de COVID-19, com ênfase no Home Office. Resultados: a Teoria da Adaptação de Callista Roy possui quatro modos adaptativos: fisiológico, autoconceito, desempenho de papel e interdependência. É possível verificar a interlocução de todas essas dimensões no trabalho em Home Office imposto pelo contexto da pandemia. Conclusão: a Teoria de Callista Roy subsidia as discussões sobre a possibilidade de adaptação neste novo contexto, seja de maneira pontual ou mediante transformações no processo de trabalho em longo prazo, superando limitações do indivíduo e descobrindo maneiras de se fazer e ser no campo do trabalho.</p><p>Descritores: Saúde do Trabalhador. Teoria de Enfermagem. Enfermagem. Pandemias. Infecções por Coronavírus.</p>
Objetivo: identificar como ocorre a incorporação de conteúdos de saúde do trabalhador nas estratégias de educação permanente entre trabalhadores enfermeiros lotados em uma unidade de atenção secundária, localizada no município do Rio de Janeiro – Brasil. Método: pesquisa qualitativa transversal, não experimental e descritiva. O cenário elencado foi uma unidade de saúde voltada para Atenção Secundária, no formato de policlínica. Participaram do estudo 19 enfermeiros. A coleta de dados foi realizada por meio de formulário eletrônico entre os meses de março a abril de 2020, sendo feita a análise de dados pela estatística descritiva e interpretação gráfica gerada pela plataforma de recolha de dados denominada Survey Monkey. Resultados: os profissionais não se enxergam como produtores de conhecimento em saúde do trabalhador, observando-a como uma área especializada. Além disso, não foram apontadas ações de promoção da saúde como necessárias, restringindo-as a atividades de prevenção, sobretudo de riscos. Observou-se a utilização de estratégias da Educação Permanente em Saúde (EPS), como as rodas de conversa, na condição de escolha metodológica para a realização das atividades educativas. Conclusão: é emergente a necessidade de criação de espaços e atividades educativas em saúde do trabalhador sob a perspectiva da Educação Permanente em Saúde, buscando, assim, um espaço de compartilhamento de experiências, saberes, que estimule atividades de promoção da saúde, para que estas tenham magnitude semelhante àquelas de prevenção, já tão presentes no paradigma teórico da saúde ocupacional.
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