INTRODUÇÃO:As inovações tecnológicas que emergiram na área da saúde com o passar do tempo e seu efeito na relação profissional-paciente são indiscutíveis. O teleatendimento; uma inovação que muito agrega ao atendimento em saúde, no contexto da pandemia da COVID-19, tem se mostrado indispensável. O surgimento do COVID-19 e o impacto da pandemia no sistema de saúde prejudicou o atendimento de rotina e acompanhamento, gerando um colapso que afeta o atendimento de todos os pacientes, esse cenário iniciou um momento de ampla expansão das aplicações e uso da telessaúde, como uma maneira de auxiliar o sistema tradicional de atendimento em meio à crise, ao mesmo tempo que busca manter as pessoas não acometidas pelo vírus da SARS-Cov-2 distante das unidades de atendimento para evitar uma possível contaminação e disseminação da doença. OBJETIVO: Analisar a contribuição do teleatendimento como recurso alternativo de assistência ao paciente diante da pandemia da Covid-19. METODOLOGIA: A coleta de dados foi realizada no dia 01 de fevereiro de 2021 na plataforma Scielo, a partir dos seguintes descritores: teleatendimento e Covid-19; e seus equivalentes em inglês e espanhol. Primeiramente foram encontrado 8 artigos. Desses, apenas 6 apresentaram coerência com o objetivo do trabalho, seguindo critério de inclusão: artigos em inglês, português e espanhol, artigos que contemplavam os descritores, e que discorriam sobre o uso do teleatendimento como recurso diante da pandemia da Covid-19 e o de exclusão: artigos que utilizavam o teleatendimento como método direcionado, especificamente, para outras áreas de atuação. DISCUSSÃO/RESULTADOS: Dentre os 6 artigos revisados, todos apresentaram o teleatendimento como ferramenta primordial na atenção primária dos pacientes durante o enfrentamento da pandemia da COVID-19. Porém, em dois destes artigos, vários autores destacaram que esta atividade implica na relação tradicional médico-paciente, principalmente quanto às intervenções necessárias em casos específicos, além da sobrecarga dos profissionais da saúde por conta do número de pacientes atendidos por esse meio. De acordo com os pesquisadores, o teleatendimento viabilizou a identificação, o manejo e o acompanhamento de pacientes com sintomas suspeitos de síndrome gripal, dos grupos de risco e não risco, conforme protocolos, sendo potencialmente útil na conversação entre as pessoas, via telefone ou aplicativos, e no encaminhamento para tratamento em caso de piora clínica. Ademais, também afirmou-se através dos estudos que o teleatendimento auxilia na diminuição do avanço da infecção e na redução a procura por hospitais sem justa necessidade, através das informações prestadas a população. CONCLUSÃO: É perceptível, diante do levantamento da literatura atual, que o teleatendimento destaca-se como recurso de enfrentamento a pandemia da COVID-19, tanto na prevenção de novas infecções quanto na positiva disseminação de informações a respeito dos cuidados necessários a população tentando preservar a saúde dos pacientes afetados por outra patologi...