Torções uterinas compõe o quadro das principais emergências obstétricas na espécie equina. A rotação de um dos cornos uterinos ou do útero ao longo do eixo longitudinal pode variar de leve a grave, conforme o grau de rotação e comprometimento dos tecidos envolvidos. O prognóstico é considerado desfavorável, quando há comprometimento da homeostase do paciente, dificuldade no diagnóstico preciso e ausência de intervenção cirúrgica imediata. O presente relato tem como objetivo a descrição de um caso de torção uterina em uma égua, no terço médio gestacional, atendida a campo no município de Sinop, estado de Mato Grosso, Brasil. A clínica observada foi de dor abdominal aguda, taquicardia, taquipinéia, ausência de motilidade gastrointestinal, edema vulvar e eversão de mucosa vaginal. A palpação retal evidenciou a impossibilidade de palpação uterina, a ultrassonografia identificou apenas a presença do ovário direito. A evolução clínica do quadro procedeu de forma negativa resultando em óbito materno e fetal.
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