Objetivo: avaliar a acessibilidade da Pessoa com Deficiência física à estrutura física das Unidades Básicas de Saúde. Método: pesquisa descritiva, exploratória, com abordagem quantitativa, realizada em 80 unidades básicas de Campina Grande-Paraíba, Brasil, em 2019. Utilizou-se instrumento de coleta adaptado, conforme Norma Técnica Brasileira 9050:2015. Efetuaram-se os testes Qui-quadrado e Fisher para verificar associações. Resultados: verificou-se que condições de via pública (68%), acesso à entrada da unidade (74%) e uso do Símbolo Internacional de Acesso (88%) foram prevalentemente negativas. Foram encontradas associações entre a zona de localização das unidades e as dimensões das mesas (p=0,004), entre o tipo de edifício e acesso à área (p=0,023; 0,015; 0,026), condições de circulação vertical no interior do prédio e uso do símbolo (p=0,012; 0,035; 0,005; 0,005; <0,001) e os mobiliários e instalação sanitária (p=<0,001; 0,001; <0,001; <0,001; 0,002; 0,014; 0,005). Conclusão: as unidades básicas municipais não apresentam acessibilidade para as Pessoas com Deficiência.