Doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) associadas diretamente a hábitos de vida inadequados como sedentarismo, uso de tabaco, consumo de álcool e alimentação inapropriada, acometem cerca de 38 milhões de pessoas por ano, equivalente a 68% de todas as mortes que ocorrem no mundo. (MENDENHALL et al., 2017) No Brasil, as DCNT são responsáveis por 54,7% das causas de óbito no ano de 2019, embora o governo brasileiro desde 2011 implantou planos de estratégia para enfrentamento das DCNT. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2021) O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) caracteriza-se como patologia de caráter autoimune, onde ocorre a destruição progressiva e irreversível da célula beta do pâncreas que leva ao estágio de deficiência absoluta de insulina, mais frequente em crianças e adolescentes, podendo acometer, na minoria, adultos e idosos. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2018) O diabetes mellitus tipo 2 (DM2), caracteriza-se por uma deficiência relativa da ação da insulina, ou seja, há um estado de resistência à ação da insulina, associado com progressão da doença a um defeito na sua secreção. O DM2 é a mais relevante causa de doenças cardiovasculares, de cegueira, insuficiência renal e até mesmo amputação de membros inferiores. No Brasil, em 2018 registraram-se 65 mil mortes por causa de complicações da DM2. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020) Os critérios para o diagnóstico do DM são: poliúria, polidipsia, perda de peso e teste de tolerância oral à glicose; <140 a >200 mg/dl (pré-diabético) e ≥ 200 mg/dl (diabético), glicemia de jejum ≥ 126 mg/dl (duas vezes consecutivas); glicemia pós-prandial ≥ 200 mg/dl, <140 a >200 mg/dl (pré-diabético) e ≥ 200 mg/dl (diabético); glicemia esporádica (glicemia casual) ≥ 200mg/dl; hemoglobina glicada (HbA1c) ≥5,7% e <6,5% (pré-diabético) e ≥6,5% (diabético). O DM2, os fatores de risco são: pessoas acima de 40 anos de idade; diagnóstico de pré-diabetes (diminuição da tolerância à glicose ou glicose de jejum alterada); hipertensão; dislipidemia; sobrepeso ou obesidade; histórico familiar de DM2; história de diabetes gestacional ou de recém-nascido com mais de 4 kg. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2018)
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