O conceito de estética é subjetivo, portanto, está vinculado a particularidades de cada região, etnia, educação, gênero, e experiências pessoais dos indivíduos. Através do tempo tem sido manifestada de distintas formas. O objetivo deste estudo foi analisar, o conhecimento dos participantes acerca dos procedimentos com finalidade estética, sua execução, e avaliar a satisfação quanto à estética facial e do sorriso. O presente estudo foi do tipo transversal, em um grupo populacional de uma Instituição de Ensino Superior do interior do Ceará, composto por acadêmicos do primeiro e decimo semestre, professores do curso de odontologia e pacientes atendidos na clinica escola da instituição, por meio da aplicação de um questionário específico. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva (distribuições absolutas e percentuais). A associação entre as variáveis foi verificada por meio dos testes qui-quadrado e exato de Fisher, considerando o valor para rejeição da hipótese nula de p < 0,05. Sobre as questões que abordaram o que mais chama a atenção no rosto de alguém, todos os grupos apontaram o sorriso como o item mais atrativo. Em relação à cor e ao tamanho dos dentes, os grupos dos acadêmicos foram os mais insatisfeitos. Quanto a realização dos procedimentos de bichectomia e de lentes de contato dentais com finalidade estética os grupos que mais se submeteriam a estes procedimentos tambem foram os dos acadêmicos. Para a toxina botulínica, os grupos que aderiam a este procedimento foram o dos acadêmicos do 10º período e o dos professores. No entanto todos os grupos abordados submeteriam a algum procedimento para modificar algo na face. Sobre as novas tecnologias e tratamentos utilizados na Odontologia, observou-se que os pacientes demonstraram ter menos conhecimento. Concluiu-se que existe uma divergência entre os grupos estudados em como a estética facial e do sorriso pode ser avaliada e executada.

Dentifrícios que apresentam uma proposta clareadora estão em evidência no mercado atualmente, dentre eles podemos destacar aqueles que contêm carvão ativado na sua composição. Este produto apesar de ser utilizado em diversas áreas, tornou-se comum na área odontológica devido ao marketing do branqueamento dental, o que ocasionou o uso indevido sem o acompanhamento de um cirurgião-dentista. Dessa forma, o objetivo dessa pesquisa foi analisar o conhecimento sobre o uso do carvão ativado em dentifrícios com proposta branqueadora, pretendendo avaliar a sua eficácia entre pacientes e estudantes do curso de Odontologia. O presente trabalho traz um estudo observacional, transversal e descritivo-analítico com 50 acadêmicos do curso de Odontologia e 50 pacientes atendidos na Clínica Escola, ambos do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio, em Juazeiro Do Norte, Ceará. No qual um questionário foi aplicado, abordando questões sobre o uso de dentifrícios com proposta clareadora e aqueles que contem carvão ativado na sua composição, o conhecimento sobre este agente, a auto- percepção sobre o efeito clareador e algum dano que o dentifrício possa ter ocasionado como hipersensibilidade. Dentifrícios com proposta clareadora foram utilizados por grande parte dos entrevistados de ambos os grupos, aqueles que possuem carvão ativado foram pouco utilizados, a maior prevalência foi no grupo dos pacientes que relataram a influencia da mídia para o seu uso, os acadêmicos não acreditam no seu potencial clareador, aqueles que fizeram uso deste agente relataram que não houve melhora na coloração dos dentes e a hipersensibilidade após o seu uso foi constatada. As consequências decorrentes do uso de dentifrícios que possuem carvão ativado na sua composição sem orientação profissional traz uma prevalência de desvantagens em relação à saúde dental, como o desgaste excessivo por abrasão na remoção de manchas extrínsecas, podendo causar sensibilidade, e o baixo grau de clareamento quando comparado a outros agentes clareadores.