ResumoA resposta imune tardia direcionada para eliminação da hemoncose pode ser modulada pelo perfil Th2, sendo os eosinófilos as principais células efetoras responsáveis pela eficiente eliminação do parasita; ou modulada pelo perfil Th1, sendo os neutrófilos as principais células efetoras, que promovem eliminação parasitária mais deficiente, pois testes in vitro demonstraram que o parasita deprime o metabolismo oxidativo dos fagócitos. Desta maneira, este trabalho objetivou avaliar se o grau de infecção parasitária observado pela quantidade de ovos por grama de fezes (OPG) de Haemonchus contortus interfere no leucograma e se impacta no metabolismo oxidativo leucocitário em ovino naturalmente acometido por hemoncose. Para tanto, 39 ovinos machos adultos e sem alterações no exame físico, excetuando-se a coloração das mucosas, foram separados em 4 grupos conforme a infecção parasitária 0-350 (n=15), 400 a 1000 (n=10), 1100-2000 (n=7) e 2100-4700 (n=7). Notou-se correlação significativa positiva entre OPG e neutrófilos (r=0,56; P=0,0003) e significativa negativa entre OPG e eosinófilos (r=-0,50; P=0,0012) e OPG e metabolismo oxidativo leucocitário (P=0,0001), permitindo concluir que há relação entre as células efetoras e a severidade de infecção parasitária em ovinos naturalmente infectados por hemoncose. Também se verificou que a alta infecção parasitária promove diminuição do metabolismo oxidativo de leucócitos. Palavras-chave: Helmintos; metabolismo oxidativo; neutrófilos; eosinófilos. AbstractThe immune response to hemoncosis can be modulated by the Th2 profile, and the main effector cells responsible are eosinophils responsible for a efficient elimination of the parasite, but when it is modulated by the Th1 profile, neutrophils are the main effector cells, responsible for a more deficient parasitic elimination, probabely, because in vitro tests have shown that the parasite depresses the oxidative metabolism of phagocytes. Thus, this study aimed to evaluate if the degree of parasitic infection observed by the amount of eggs per gram of feces (EPG) of Haemonchus contortus interferes in the leukogram, and if it impacts on leukocyte oxidative metabolism in sheep naturally affected by hemoncosis. 39 adult male sheep without alterations in the physical examination, except for mucosal collor, were separated into 4 groups according to
O Granuloma Lepróide Canino é uma doença causada por uma micobactéria que provoca lesões nodulares, podendo afetar a derme e/ou tecido subcutâneo, normalmente sendo firmes à palpação, indolores, podendo ser alopécicas e ulceradas. Sua patogenia ainda é incerta, podendo ter caráter autolimitante. A raça mais predisposta é a Boxer, e normalmente acomete animais de pelagem curta, afetando áreas como pavilhão auricular, face e membros torácicos. O diagnóstico é realizado por meio do histórico, padrão racial e característica das lesões, mas são necessários exames complementares, como a citologia, histopatologia ou até mesmo o PCR para confirmação da doença. O tratamento cirúrgico baseia-se na excisão cirúrgica e o clínico na antibioticoterapia, que é o tratamento mais utilizado. Este pode ser administrado por via sistêmica e/ou tópica, no qual se prioriza o uso de fármacos como doxiciclina, rifampicina, enrofloxacina, entre outros, sendo normalmente um tratamento longo, variando entre dois a 12 meses. O presente trabalho tem por objetivo relatar quatro casos de Granuloma Lepróide Canino, atendidos na Clínica Escola Veterinária Prof. Dr. Marcos Vinicius Tranquilim da Universidade Estadual do Centro-Oeste, Guarapuava-PR, entre 2019 e 2020, sendo um Boxer, um Pitbull e dois animais sem raça definida, todos apresentando nódulos/lesões ulcerativas em pavilhão auricular. Três desses animais realizaram a citologia como método diagnóstico, e um deles a histopatologia. Todos receberam o tratamento com Enrofloxacina 10 mg/kg, uma vez ao dia, associados ao uso de rifamicina ou rifocina spray, duas vezes ao dia. Dois animais tiveram boa resposta e conclusão do tratamento com aproximadamente 40 dias, um não finalizou o tratamento e um precisou fazer excisão cirúrgica dos nódulos, por não responder ao tratamento clínico.
A Cinomose canina é uma doença infectocontagiosa causada por um Morbillivirus, o qual pode se manifestar nos animais de forma respiratória e ocular, gastroentérica, neurológica e cutânea. O vírus atinge cães de qualquer sexo, idade e raça. É uma doença viral facilmente prevenida através da vacinação anual realizada com vacina polivalente canina (WSAVA, 2015). Foram atendidos na Clínica Escola de Veterinária Prof. Marcos Vinicius Tranquilim (CEVET) entre março de 2018 a fevereiro de 2020, 113 cães com suspeita clínica de Cinomose. Alguns animais possuíam contactantes em seu domicílio e foi instituído um protocolo de vacinação pós-exposição. Dos 25 contactantes que foram vacinados, nenhum apresentou sinal clínico de Cinomose, validando, desta forma, o protocolo de vacinação pós-exposição.
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