Passadas quatro décadas da Conferência de Estocolmo sobre o Meio Ambiente Humano, e decorridos apenas alguns meses da Rio+20, parece apropriado analisar o caminho percorrido a partir de Rio-92 e os desafios, em grande parte frustrados, da conferência recém concluída no Rio de Janeiro. Para tais propósitos, são analisados os avanços e retrocessos da agenda global de desenvolvimento sustentável, do processo preparatório e dos resultados alcançados no Rio em Junho de 2012, como também das ameaças provocadas pela nova agenda de segurança estratégica após os eventos de 11 Setembro de 2001 e pela crise econômica e financeira que já dura praticamente uma década. O artigo conclui com as perspectivas da agenda internacional nos próximos anos.
Pasadas cuatro décadas desde la Conferencia de Estocolmo sobre Medio Ambiente Humano, y transcorridos tan solo algunos meses de la Rio+20, pareciera apropiado analisar el camino percorrido a partir de la Rio-92 y los desafíos, en grande parte frustrados, de la conferencia recien concluída en Rio de Janeiro. Para tales propósitos, serán analisados los avances e retrocesos en la agenda global de desarrollo sustentable, en el proceso preparatorio y en los resultados alcanzados en Rio en Junho de 2012, como también de las amenazas provocadas por la nueva agenda de segurida estratégica luego de los eventos de 11 Setembro de 2001 y por la crisis económica y financiera que ya dura prácticamente una década. El artículo concluye con las perspectivas de la agenda internacional em los próximos anos.
After four decades since the Stockholm Conference on the Human Environment and after just a few months of Rio+20, it seems appropriate to assess the path followed since Rio+92 and the challenges, mostly frustrated, posed by Rio+20 . For this purpose, it is analyzed the advances and shortcomings of the global agenda of sustainable development, of the preparatory process and the results achieved in Rio in June 2012, as well as of the threats posed by the new agenda of strategic security after the events of 11 September 2001 and by the economic and financial crisis lasting for half a decade already. The article concludes with the perspectives of the international agenda of sustainable development in the coming years
For almost 200 years, the expression “For the English to See” has been applied in Brazilian society as part of its colloquial language. We choose to examine the adage from a perspective of decolonial resistance. We seek to interrogate how an understanding of “For the English to See” can help us to better comprehend the ways resistance is shaped and manifest in contemporary Brazilian society. To do so, we conducted in-depth interviews with 76 Brazilian executives, drawing from a decolonial framework. We contribute to knowledge on resistance in Management and Organization Studies through introducing the concept of resistance by re-existing, which is located “in between spaces” of the colonized and colonizers worlds. We reveal several subjectivation strategies of re-existing as resistance, through the lens of the “For the English to See” expression, which range on a spectrum of embodiment and concealing of coloniality. Our study advances decolonial studies through its use of hybridity and borderization concepts that aid our understanding of organizing resistance in postcolonial settings such as Brazil.
Depois de quatro décadas da Conferência de Estocolmo sobre o Meio Ambiente Humano, e decorridos apenas alguns meses da Rio+20, este artigo busca se aprofundar no caminho percorrido pela agenda global de desenvolvimento sustentável, a partir de Rio-92 até os desafios, em grande parte frustrados, da conferência recém concluída no Rio de Janeiro. Para tal propósito, foram identificados os avanços e retrocessos nesta agenda, o processo preparatório e resultados alcançados na Rio+20, bem como as ameaças provocadas pela nova agenda ambiental global. A metodologia adotada é de enfoque qualitativo, por meio da utilização de uma abordagem de discurso para primeira etapa de análise dos dados e uma correlação entre a obra de Jared Diamond de 2006 com a Rio+20, como fase complementar. O artigo conclui que os discursos da segurança alimentar, da insuficiência do Produto Interno Bruto (PIB), da credibilidade científica, da economia verde e da importância do setor privado para o desenvolvimento sustentável sobressaíram durante a cúpula de 2012. Além disso, ao analisar as perspectivas da agenda internacional nos próximos anos, o artigo conclui que atualmente o mundo enfrenta um déficit claramente político de implementação de decisões já adotadas reiteradamente. Ou seja, o maior desafio atual para o desenvolvimento sustentável é a incapacidade de ações concretas de atores específicos e claramente identificáveis.
RESUMO Sonegação fiscal continua sendo um problema relevante no Brasil e no mundo. A Economia Comportamental tem buscado compreender este comportamento por meio da realização de experimentos que visam entender o processo decisório dos indivíduos. Este trabalho se propõe a analisar como a estrutura do contexto de tomada de decisão pode influenciar a eficácia das intervenções comportamentais que buscam aumentar a conformidade fiscal. Por meio de análise de conteúdo de artigos científicos da área, foram identificadas cinco categorias contextuais que influenciam os experimentos. Assim, a pesquisa provê entendimento sobre os aspectos contextuais e como estes influenciam no desenho das intervenções.
ResumoR econhecendo a necessidade de pesquisas sobre movimentos sociais no campo dos Estudos Organizacionais e partindo de uma abordagem de discurso neogramsciana em resistência, indagamos: de que forma o movimento agroecológico no município de Araponga (MG) promove resistência à hegemonia do agronegócio a partir da reconstrução de diferentes aspectos da realidade social na região? O desenho metodológico inclui pesquisa bibliográfica e também pesquisa de campo, esta última realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com atores envolvidos na experiência agroecológica desenvolvida no município de Araponga. As entrevistas foram analisadas buscando estabelecer relações entre agroecologia e conhecimento agroecológico, relações sociais, autonomia em relação a mercados e sistema de valores. Os resultados apontam que o movimento agroecológico resiste ao agronegócio por meio da articulação de uma identidade contra-hegemônica desenvolvida a partir de: associação e engajamento com outros movimentos sociais e agentes não governamentais; construção de conhecimentos pelos agricultores familiares que se legitimam como interlocutores nas relações com órgãos públicos e mercados, refletindo em mudanças nas relações de poder. Palavras-chave:Abordagem de discurso neogramsciana. Resistência. Movimento social. Agroecologia. Agronegócio. the agroecological MoveMent in Brazil:crafting resistance in the light of a neo-graMscian approach Abstract R ecognizing the need for research on social movements and on neo-Gramscian discourse approach in resistance in Organizational Studies, we ask: in what way the agroecological movement in the city of Araponga (MG) promotes resistance to the hegemony of agribusiness from the reconstruction of different aspects of social reality in the region? The methodological design includes bibliographical research and field research. The latter was conducted through semistructured interviews with actors involved in the agroecological experience developed in the municipality of Araponga. The interviews were analyzed in order to establish connections between agroecology and agroecological knowledge, social relations, autonomy from markets and value system. The results show that the agroecological * Doutora em Administração pela Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV/EBAPE). Professora na FGV/EBAPE.
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