A dor é uma experiência altamente subjetiva e multifatorial. A maioria dos pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos sentem dor no pós-operatório. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi revisar na literatura o manejo disponível para o tratamento da dor pós-operatória. A pesquisa consiste em uma revisão integrativa de literatura, realizada na base de dados da PubMed que considerou artigos publicados nos idiomas português ou inglês, entre janeiro de 2015 a novembro de 2021. O manejo da dor no pós-operatório ainda é insatisfatório. A analgesia oral é a base do controle da dor. A dor no pré-operatório, intra-operatório e pós-operatório é normalmente tratada com uma combinação de medicamentos orais, incluindo paracetamol ou antiinflamatórios não esteróides e opióides analgésicos orais. Os opióides possuem muitos efeitos colaterais, dentre eles a tolerância e a dependência. A abordagem multimodal da dor pós-operatória é a mais recomendada. Medidas não farmacológicas de controle da dor se mostraram efetivas e devem ser encorajadas.
Introdução: O autismo é definido como uma deficiência de neurodesenvolvimento de amplo espectro, caracterizada por deficiências na comunicação social e comportamentos ou interesses repetitivos, ambos em vários graus. Objetivo: Avaliar a coesão e a adaptabilidade de famílias que apresentam um membro com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Metodologia: Pesquisa de campo, descritiva, exploratória, transversal com abordagem qualitativa e quantitativa. Foi utilizado um questionário sociodemográfico de autoria própria e o questionário Family Adaptability and Cohesion Scale II (FACES II), para avaliar a adaptabilidade e a coesão familiar, sendo que ambos foram disponibilizados de forma online pela plataforma Google Forms. Resultados: A amostra é caracterizada pela presença de 10 mulheres, sendo que todas se identificaram como mães do membro familiar portador do TEA. Em relação à coesão, 4 (40%) das famílias foram classificadas como desmembradas, 3 (30%) como muito ligadas e 3 (30%) como ligadas, uma vez que não foram identificadas famílias desmembradas. Já em relação à adaptabilidade, 4 (40%) das famílias foram classificadas como muito flexível, 4 (40%) como flexível, 2 (20%) como estruturada e nenhuma família rígida. Discussão: O diagnóstico de uma doença crônica, como o autismo, traz consigo um conjunto de sentimentos e promove um impacto familiar importante, acarretando mudanças na rotina diária e nas relações entre seus componentes. Portanto, a adaptação depende de muitas variáveis, não ocorrendo de maneira linear e progressiva. Conclusão: Apesar de várias famílias da pesquisa terem apresentado resultados positivos de coesão e adaptabilidade, de forma geral famílias que possuem um membro autista, tendem a ser menos coesas e adaptadas.
Introdução: O câncer de mama é um problema de saúde pública de ordem global. Estimase cerca de 2.088.849 novos casos no mundo em 2018. Em geral, a sobrevida média é alta, chegando a 85%, nos países desenvolvidos, após cinco anos do diagnóstico. Com essa grande porcentagem de sobrevida, muitas pacientes terão sequelas do tratamento, necessitando de procedimentos reconstrutivos da mama. Objetivo: Identificar as tendências das cirurgias oncológicas da mama e das plásticas mamárias reconstrutivas no Brasil, além de verificar a proporcionalidade entre elas. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa epidemiológica analítica transversal com abordagem quantitativa. Os dados foram extraídos do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) por meio do DataSUS, analisando o período entre 2014 e 2019. Resultados: Foram realizadas 635.455 cirurgias da mama devido ao câncer de 2014 a 2019, com aumento anual dos procedimentos. As cirurgias conservadoras aumentaram em 9,15% e a mastectomia simples em 23,69%, já a mastectomia radical caiu 4,54%. A reconstrução com implante de prótese de silicone teve poucas oscilações, enquanto a reconstrução com retalho miocutâneo teve crescimento. A plástica mamária não estética aumentou em 49,44%.
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