O crescimento urbano tem alterado cada vez mais às características naturais dos ecossistemas em áreas povoadas, resultando na redução de áreas naturais e de biodiversidade. Para minimizar os impactos negativos da expansão urbana são criadas as áreas verdes e áreas protegidas. Neste contexto, este estudo objetivou analisar a importância do verde urbano existente na área urbana do município de João Pessoa, Paraíba, para a conservação da biodiversidade em um aglomerado populacional. O método consistiu na pesquisa exploratória e explicativa, com levantamento bibliográfico do acevo público e trabalho de campo em áreas verdes, parques, praças, remanescentes florestais, áreas de preservação e Unidades de Conservação. Foram identificadas 85 espécies arbóreas e palmeiras de 34 famílias diferentes, onde sete foram enquadradas em perigo de extinção. Também foram identificadas 36 espécies de aves, nove de répteis e oito mamíferos. Constatou-se uma interação entre grupos específicos da fauna com espécies da flora. O verde urbano de João Pessoa contribui para a conservação da flora nativa e espécies ameaçadas de extinção; existem grupos de aves, mamíferos e répteis utilizando o verde urbano para alimentação, abrigo ou alimentação, e; o município apresenta uma diversidade de espécies relevantes, mesmo assim, há a necessidade de criar áreas protegidas.
Este estudo avaliou a arborização viária da cidade de João Pessoa, Paraíba, Brasil. Realizou-se um inventário arbóreo distribuindo os bairros em 4 setores do perímetro urbano. Foram utilizadas as ruas e avenidas para quantificação e classificação dos indivíduos, excluindo praças e bosques. Para o levantamento piloto, por meio de amostragem sistemática, teve uma suficiência amostral de 241 unidades amostrais (3,86% do total). Para efeito de sistematização e avaliação arbórea foram consideradas as 30 espécies mais abundantes. Em cada setor avaliado, identificaram-se os problemas relacionados às questões fitossanitárias e conflitos com equipamentos urbanos. Os resultados mostraram que a espécie mais abundante foi Ficus benjamina L. (37,42%). No inventário arbóreo, 15,23% dos indivíduos apresentaram problemas com insetos, 19,88% tiveram danos provocados por microrganismo, 42,49% têm conflitos com equipamentos públicos aéreos, 37,10 % equipamentos terrestres e 28,65% com danos físicos. Conclui-se que a arborização urbana de João Pessoa necessita de um plano de manejo para criar um programa sistemático de cadastramento, monitoramento e ações de intervenção.
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