A pandemia do COVID-19, deflagrada no início de 2020, foi acompanhada por rápida disseminação, taxas de mortalidade sem barreiras sociais e uma corrida científica sem precedentes.Neste cenário mundial o Brasil tem lugar de destaque, pois é o 11º país que mais produziu artigos sobre o assunto. Este e-book tenho o objetivo de expor as pesquisas epidemiológicas, revisões científicas, estudos experimentais pré-clínicos, observacionais e clínicos sobre o assunto COVID-19 -O VÍRUS QUE MOVIMENTOU A CIÊNCIA.Esperamos que tenha uma leitura agradável e possa desfrutar ao máximo o conhecimento transmitido por nossos autores.
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Introdução: O aleitamento materno (AM) é o tipo de nutrição mais saudável e completo para todos os recém-nascidos, devendo ser a prioridade de escolha sempre que possível, e sendo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nos primeiros dois anos de vida ou mais, sendo exclusivo nos primeiros seis meses. Porém, por vezes ele precisa ser interrompido, por diversas morbidades clínicas e obstáculos inerentes à prática, causando prejuízos tanto para a mãe quanto para o bebê. Quando existe o desejo e o aleitamento pode ser retomado, as técnicas de translactação e relactação surgem como alternativas eficazes para o sucesso dessa escolha. Objetivo: Analisar a técnica de translactação e relactação como método de transição alimentar no Hospital e Maternidade Santa Isabel, identificando o binômio mãe-bebê elegível para realização e observando o retorno ao aleitamento materno. Métodos: Trata-se de de um estudo quantitativo e qualitativo, retrospectivo, com lactentes que possuíam indicação e realizaram as técnicas. Os dados foram coletados através de prontuários físicos de atendimento do ambulatório de alto risco neonatal da Instituição, que nasceram entre 2020 e 2022. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Tiradentes sob número de protocolo CAAE 63934722.4.0000.5371. Resultado: Foram analisados 85 prontuários, sendo 44 considerados aptos, em que as principais indicações foram prematuridade, baixo peso ao nascer, internação prolongada, atraso na descida do leite, mãe referir pouco leite, retomada da amamentação ou doenças cardíacas e neurológicas. A grande maioria, 86%, estava em uso de fórmula infantil e cerca de 40% com a diluição da forma incorreta. Dos bebês com a indicação da translactação e/ou relactação e que retornaram ao ambulatório, houve retorno com taxa de 78,6% em aleitamento materno, ainda que misto (47,6%), uma queda no número de bebês em uso de fórmula infantil e dos que persistiram, estavam com a diluição da forma correta (84,6%). Conclusão: Constatou-se a eficácia e a aplicabilidade das técnicas de translactação e relactação como forma de incentivo ao AM, aumentando sua prevalência, devendo ser maior propagadas em todo o território nacional para auxílio de mais binômios mãe-bebê.
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