15. A colocação dos pronomes clíticos em sincronia e diacronia

Martins, Ana Maria

doi:10.1515/9783110368840-017

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“…Os resultados da primeira parte do teste sugerem que os alunos angolanos parecem preferir a próclise generalizada, mesmo em estruturas que não apresentam elementos que desencadeiam a próclise, à semelhança do que acontece na variedade brasileira do português (Martins, 2016) e ao contrário do que acontece em fases iniciais de aquisição do português língua materna em Portugal (Costa, Fiéis & Lobo, 2016).…”

Section: Discussionunclassified

Ensinar português no contexto angolano. Os clíticos pronominais: entre a norma gramatical europeia e a variedade angolana

Calossa

2019

RAPL

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In this study we reflect on the teaching of Portuguese language in the Angolan schools. We assessed primary and secondary students knowledge at the end of their high school, regarding the processing and use of pronominal clitics. We seek to understand the teachers attitude throughout the development of their classes and their influence on student learning. Therefore, we administered a grammar judgment test, a correction of sentences and pronominalization, two questionnaires (one to 62 students and one to 10 Portuguese language teachers) and we observed 10 classes. As a result, it was found that more than a half of the students are unaware of the standard form of pronominal clitics placement and have greater difficulty in processing the mesoclisis, in recognizing elements that favour the occurrence of the proclisis, and in replacing terms with pronouns, in sentences where the verbal form ends in consonant. Even though, teachers use the European grammar model in their lessons as regulated, which further inhibits students’ willingness to participate in classroom discussions. As a methodological suggestion, we use the grammar workshop method proposed by Duarte (1991, 1997, 2008), with the respective adaptations.

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Section: Discussionunclassified

Ensinar português no contexto angolano. Os clíticos pronominais: entre a norma gramatical europeia e a variedade angolana

Calossa

2019

RAPL

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“…No entanto, a descrição apresentada não é exaustiva. Mais exemplos dos contextos abordados, além dos demais, podem ser encontrados em Martins (2013Martins ( , 2016.…”

Section: Padrão De Colocação Dos Clíticosunclassified

A aquisição de clíticos em português europeu L2 e a Hipótese de Reconfiguração dos Traços

Pereira

2023

dia

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A Hipótese de Reconfiguração de Traços (HRT) sugere que as dificuldades na aquisição de uma língua segunda (L2) ocorrem quando os aprendentes têm de reconfigurar os traços existentes na sua língua materna para apresentarem a configuração que a L2 possui. Este estudo objetivou testá-la relativamente à aquisição dos padrões de colocação dos clíticos do português europeu (PE) L2 e à aceitabilidade de respostas verbais, seguindo Martins (1994), que correlaciona os dois fenómenos devido aos traços-V fortes do PE. Divididos em dois grupos de proficiência distintos, 21 falantes nativos de espanhol executaram duas tarefas: uma de completamento de frases e outra de julgamento de aceitabilidade de respostas verbais. Diferentemente da literatura na área, a preferência pela ênclise foi menor. Analisando-se os contextos de próclise, não houve homogeneidade na evolução dos padrões de colocação, com aqueles envolvendo a negação realizados em maiores taxas já em níveis mais baixos. Uma evolução na aceitabilidade de respostas verbais com o aumento da proficiência pôde ser constatada no segundo teste. Contudo, a análise estatística não demonstrou correlação estatística entre os resultados das tarefas (p = 0,084). Concluiu-se que há indícios de validade da HRT, mas investigações futuras devem ser conduzidas para comprovar a natureza dessa reconfiguração.

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“…A questão que se coloca nestes casos é se será realmente atípica a colocação do clítico ou antes decorrente de especificidades da sintaxe de alguns tipos de relativas ou da mudança de certos advérbios de indutores categóricos de próclise para não categóricos (cf. Martins 2016). Nesta perspetiva, a frequência das colocações atípicas poderá talvez ser menor do que salta à vista.…”

Section: Introductionunclassified

“…2. Próclise, ênclise, reduplicação e interpolação nos dialetos açorianos e madeirenses O padrão dominante de colocação dos pronomes clíticos nos dialetos portugueses dos arquipélagos dos Açores e da Madeira não difere do que está descrito para o português europeu nas gramáticas e outras obras de referência (Duarte 2003;Martins 2013Martins , 2016. Com as formas finitas do verbo, os pronomes são, em geral, enclíticos nas frases matriz afirmativas, como em (5), mas proclíticos nas orações subordinadas e nas frases negativas, como em (6).…”

Section: Introductionunclassified

Microvariação na sintaxe dos clíticos: os dialetos portugueses dos Açores e Madeira

Martins

2021

ELG

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Este artigo estuda a colocação dos pronomes clíticos nos dialetos portugueses dos Açores e Madeira. A base empírica é o Corpus dialetal para o estudo da sintaxe (CORDIAL-SIN). Uma primeira abordagem panorâmica mostra que estes dialetos apresentam tipicamente o padrão geral de colocação dos clíticos do português europeu, mas admitem igualmente colocações atípicas, com expressão quantitativa significativa. A investigação foca-se depois em dois tipos de colocação atípica: a ênclise ao verbo finito em configurações sintáticas tipicamente indutoras de colocação proclítica; e a próclise a formas não finitas do verbo em configurações sintáticas onde, tipicamente, se esperaría a ênclise. Os dois tipos de colocação atípica são analisados na sua expressão quantitativa, distribuição geográfica e distribuição por estruturas sintáticas, mostrando-se a ênclise atípica especialmente produtiva com certos advérbios (até, também) e nas orações relativas (resuntivas e cortadoras). Numa perspetiva geolingüística, as nove ilhas dos Açores apresentam uma relativa homogeneidade, não sendo possível identificar, de forma consistente, subáreas dialetais. Já no arquipélago da Madeira observa-se uma clara separação entre a ilha da Madeira (representada no CORDIAL-SIN por Câmara de Lobos e Caniçal) e a ilha de Porto Santo, em particular a Camacha. A Madeira destaca-se pela forte incidência da ênclise atípica nas frases finitas e Porto Santo pela incidência da próclise atípica nas frases com infinitivo e gerúndio. Globlamente, a ênclise atípica está mais representada no corpus em número de ocorrências, mas a próclise atípica é percentualmente mais expressiva e tem paralelo em factos conhecidos das variedades não europeias do português.

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15. A colocação dos pronomes clíticos em sincronia e diacronia

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Ensinar português no contexto angolano. Os clíticos pronominais: entre a norma gramatical europeia e a variedade angolana

Ensinar português no contexto angolano. Os clíticos pronominais: entre a norma gramatical europeia e a variedade angolana

A aquisição de clíticos em português europeu L2 e a Hipótese de Reconfiguração dos Traços

Microvariação na sintaxe dos clíticos: os dialetos portugueses dos Açores e Madeira

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