paciência e pela grande ajuda nas questões burocráticas.Aos funcionários dos Arquivos Públicos do Estado de São Paulo e do Estado do Rio de Janeiro, do Arquivo Nacional e do CPDOC/FGV, pela colaboração, paciência e ajuda nas pesquisas nos documentos.À CAPES, pelo fornecimento de bolsa de pesquisa, que muito contribuiu no desenvolvimento do projeto.Ao pessoal do Grupo de Pesquisa "Militares e a Esquerda Militar" pelas nossas discussões, troca de ideais e grande apoio.Ao Coronel Vicente Sylvestre, pela entrevista concedida e pela grande contribuição no esclarecimento da Revolta.Ao ex-senador José Luiz Del Roio e ao General Bolívar Meireles, pelas conversas e dicas que auxiliaram no desenvolvimento da pesquisa.À professora Célia Costa Cardoso, pela cooperação material, que ajudou tanto na compreensão sobre o ex-governador de São Paulo quanto no esclarecimento da Revolta.À professora Marina Gusmão de Mendonça, pela participação na banca de qualificação e pelas recomendações que ajudaram na melhoria em geral e agregaram mais consistência ao trabalho.Aos professores Luiz Claudio Duarte e Sérgio Aguilar, por fazerem parte da banca de dissertação e contribuíram com discussões bastante produtivas e recomendações relevantes para a conclusão do trabalho.Meus agradecimentos também aos suplentes da banca, os professores Paulo Eduardo Teixeira e Guilherme Bravo.
Aos meus pais, pelo incentivo e confiança que me proporcionaram.A todos que direta e indiretamente ajudaram na formação da pesquisa, o meu sincero agradecimento.E principalmente o meu muito obrigado ao meu orientador Paulo Cunha, pelo suporte, paciência e orientação durante toda a pesquisa desde a graduação, dando as devidas sugestões e correções, acompanhando em cada etapa do projeto. Agradeço pela dedicação e orientação não só durante o processo, como também para a minha formação acadêmica e de vida.
RESUMOEm 1º de abril de 1964, é derrubado o presidente constitucional da república João Goulart, consolidando o Golpe Civil-Militar, depois de uma Crise de Hegemonia. No entanto, o novo período não foi de tranquilidade política, havendo tanto contestações e tentativas de revolta por grupos de oposição quanto disputas entre os grupos políticos no poder, que ficou polarizado entre os "moderados" e os "duros" para definir qual seria o projeto hegemônico dirigiria o Bloco Histórico. De início, muitos participantes e apoiadores do golpe acreditavam que os militares logo devolveriam o poder aos civis. Mas a prorrogação do mandato do General Castelo Branco e a consequente cassação de expoentes históricos civis que apoiaram o golpe como Juscelino Kubitschek, outras lideranças começaram a perceber que um grupo dos militares procurava se hegemonizar no poder e estava conquistando espaço, com projeto político próprio. O Governador de São Paulo Adhemar de Barros entendeu que seria o próximo político a ser cassado. Face à impopularidade do regime devido à crise econômica, ele se alia a vários grupos políticos descontentes distintos, entre os quais a esquerda nacionalista e ligada ao ...