2016
DOI: 10.4000/cadernosaa.1095
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A antropologia pelo desenho: experiências visuais e etnográficas

Abstract: First, drawing was nothing, then it became freedom." É com muita alegria que escrevo esta introdução ao dossiê Antropologia e Desenho da revista Cadernos de Arte e Antropologia em 2016. Constatar o crescimento da área é revigorante. Passaram-se apenas cinco anos desde que o tema se tornou parte da minha vida como pesquisadora e, coincidentemente, ganhou maior visibilidade na literatura antropológica internacional. Parece pouco, mas o que vimos nesse intervalo de 2011 até o presente foi muito: a bibliografia

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“…Em contexto académico, disciplinas várias das ciências naturais, nomeadamente a biologia e a botânica, mas também a geografia física, a arqueologia e a arquitectura incorporam uma longa história de recurso ao desenho observacional como ferramenta de investigação em campo (Heath, Chapman & The Morgan Centre Sketchers, 2018). Entre as ciências sociais, é na Antropologia que historicamente encontramos uma tradição mais forte e uma maior permanência do recurso ao desenho enquanto técnica observacional (Kuschnir, 2016a;…”
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“…Em contexto académico, disciplinas várias das ciências naturais, nomeadamente a biologia e a botânica, mas também a geografia física, a arqueologia e a arquitectura incorporam uma longa história de recurso ao desenho observacional como ferramenta de investigação em campo (Heath, Chapman & The Morgan Centre Sketchers, 2018). Entre as ciências sociais, é na Antropologia que historicamente encontramos uma tradição mais forte e uma maior permanência do recurso ao desenho enquanto técnica observacional (Kuschnir, 2016a;…”
Section: Observar a Realidade Social Desenhandounclassified
“…Esta visibilidade é particularmente notória nos estudos antropológicos e etnográficos, de tal forma que alguns autores falam mesmo de uma viragem gráfica (Ballard, 2013) para significar a revitalização do campo por essa via, principalmente com os trabalhos de Taussig (2011) e Ingold (2011). De Portugal, aliás, partiu um contributo especialmente relevante para essa viragem, com os trabalhos de Manuel João Ramos (2004Ramos ( , 2009Ramos ( , 2010 a serem insignemente reconhecidos e valorizados entre os seus pares (Kuschnir 2016a(Kuschnir , 2016bPink et al, 2004).…”
Section: Observar a Realidade Social Desenhandounclassified
“…De início, o desenho surgiu como um artifício para instaurar uma pausa no caminhar e demorar-me em alguns espaços, o que compreende o exercício de outra temporalidade na observação, como apontam as antropólogas Karina Kuschnir (2016) e Aina Azevedo (2016). Logo, fui notando que, para além disso, o gesto de desenhar constitui-se uma maneira outra de desassossegar e desconfiar do olhar em uma pesquisa antropológica que se faz nos caminhos e através de imagens -as que encontramos e as que produzimos.…”
Section: Apresentaçãounclassified
“…Alguns refletiram sobre pinturas, outros sobre filmes e vídeos (Crawford e Simonsen 1992, Henley 1999, Caiuby Novaes et. Al 2017, fotografias (Kossoy, 1980;, Becker 1996a, Edwards 1996, Pinney 1996, Guran 2012, desenhos (Kuschnir 2016) etc. Alguns focaram no uso das imagens em pesquisas antropológicas como fonte de informação (Barros e Strozenberg 1992), outros como linguagem (Guran 2002), outros como método (Collier Junior 1973, Menezes 1987, Becker 1996b, Kossoy 1999, Caiuby Novaes 20082012).…”
Section: Introductionunclassified