Introdução: A humanização do atendimento à saúde requer mudanças no sistema no qual o profissional atua, ou seja, as instituições devem oferecer um ambiente adequado de trabalho, assim como recursos suficientes para que o paciente seja atendido de forma satisfatória. Habitualmente, é visto grande parte das Unidades Básicas de Saúde não sendo adequadas à prestação de serviços humanizados. Com isso, o Ministério da Saúde criou uma política que norteia princípios e modos de operar em relação ao atendimento humanizado nos hospitais e também no nível primário de atenção à saúde. Objetivo: Avaliar se a medicina humanizada é aplicada aos pacientes atendidos em Unidades Básicas de Saúde e clínicas privadas do município de Juiz de Fora. Métodos: Foi realizado um estudo observacional tipo transversal em pacientes atendidos no município de Juiz de Fora, maiores de 18 anos, de ambos os sexos e etnias, em um período determinado, para avaliar o recebimento ou não de orientações durante o atendimento médico, a infraestrutura do local e tempo de espera. Além disso, também foi considerado o seu conhecimento a respeito da humanização. Resultados: A amostra da presente pesquisa foi composta por 296 indivíduos, sendo 228 pertencentes ao setor privado e 68 do público. Com relação às avaliações, o serviço privado foi melhor avaliado em relação à qualidade de estrutura, atendimento, limpeza e atendimento humanizado. Conclusão: Concluiu-se que o processo de humanização dos atendimentos médicos prestados na rede pública e privada foram multifatoriais. Sendo assim, conhecer os problemas dos locais de atendimento e suas necessidades, auxiliam no aprimoramento dos serviços de saúde.