As fraturas de ossos longos têm papel de destaque na rotina clínico-cirúrgica da medicina veterinária visto a frequência em que ocorrem, sendo nítida a necessidade de intervenções ortopédicas reparadoras. As placas de crescimento são consideradas menos resistentes do que as estruturas que a circundam, como ossos e ligamentos, tornando a região mais suscetível a lesões. Em caso de fratura, a lesão deve ser bem avaliada, buscando o melhor método de reparo, com o menor prejuízo iatrogênico causado pelo cirurgião, mas com estabilização óssea satisfatória. Relata-se o caso de um canino jovem, sem raça definida, atendido no Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal de Santa Maria, apresentando fratura Salter-Harris tipo I na porção proximal de úmero direito, tratada com pinos intramedulares e banda de tensão. O método, ainda que simples, apresenta boa estabilidade do foco de fratura e retorno do apoio do membro sem comprometimento de tecidos moles.