O presente artigo tece algumas reflexões acerca do lugar da bufona e do bufão na sociedade, a partir da acepção do termo, além de discutir questões relacionadas à ética na performance bufa. Passando por autores e artistas como Beth Lopes, Henry Bergson, José Tonezzi, Leo Bassi, dentre outros, friccionam-se camadas do riso zombeteiro, atrelando-o ao reconhecimento histórico e social dessas figuras, a fim de introduzir uma problematização das técnicas desenvolvidas pelos pedagogos franceses Jacques Lecoq e Philippe Gaulier, atentando para as suas implicações nos processos criativos.