“…Devido à natureza sócio-técnica dos ECOS, é difícil determinar de forma genérica suas características. No entanto, algumas características chave com foco em processos técnicos do desenvolvimento e evolução dos ECOS são identificadas por Lettner et al [22], com base em uma revisão de literatura. E, embora não sejam características determinantes para definir um ECOS, são parâmetros relevantes para sua análise: (C1) existência de desenvolvedores internos e externos, estendendo as fronteiras de uma organização (BOSCH, 2012); (C2) existência de uma plataforma tecnológica comum, que pode ser uma base tecnológica, um framework extensível e adaptável, um conjunto componentes ou de soluções prontas e adaptáveis; (C3) existência de um controle central, que implica em um ciclo de vida da plataforma independente das aplicações externas compatíveis com a mesma; (C4) possibilidade de contribuições externas em sua plataforma, podendo ser na forma de código aberto com possibilidade de incorporação de código externo, interfaces ou pontos de extensão; (C5) arquitetura com suporte à variabilidade, onde a plataforma suporta adaptações para as especificidades de cada cliente, permitindo que aplicações sejam construídas por desenvolvedores externos baseadas nas configurações específicas de funcionalidades, aplicações e componentes oferecidos pela plataforma; (C6) ativos compartilhados, uma característica herdada da abordagem de linha de produto de software, que é uma estratégia para reuso intra-organizacional são os ativos compartilhados, recursos reutilizáveis compartilhados para a criação de aplicações compatíveis, enquanto os ECOS são uma abordagem para reuso inter-organizacional.…”